Orientação Educacional na Prática

Espaço reservado para temas pertinentes à Orientação Educacional e sugestões de textos e mensagens para as coordenações coletivas. Os autores dos textos e/ou frases estão devidamente identificados em seus respectivos rodapés. Quando utilizarem, por favor não esqueçam de divulgá-los.

Cuidado!!!

Algumas expressões popularizadas no meio educacional são usadas hoje com um sentido muito diferente do que tinham originalmente, mostrando que muitos educadores estão se apoiando em idéias frágeis.

A fala dos educadores brasileiros nunca esteve tão afiada. Conceitos importantes da Pedagogia e as práticas de sala de aula mais valorizadas hoje estão na ponta da língua e ajudam a definir o trabalho docente. Não é preciso estar entre grandes mestres para ouvir citações de Paulo Freire (1921-1997), como a importância de "focar a realidade do aluno" durante o planejamento, ou sobre o construtivismo - a necessidade de "levantar o conhecimento prévio" da turma. No entanto, conforme a conversa avança, percebe-se que, na média, ela está calcada num discurso vazio (tal qual as palavras nos balões que ilustram esta reportagem). O resultado é a transformação de idéias consagradas - como formar cidadãos - em jargões que perderam o significado original. Esse conceito, difundido com a redemocratização do país, relacionava-se à necessidade de as pessoas terem um preparo que lhes permitisse atuar na sociedade - incluído aí saber ler e escrever e os demais conteúdos do currículo. Hoje, o sentido de cidadania propagado em muitos projetos está relacionado apenas a ações de preservação ambiental ou de cunho social - como se socializar o conhecimento construído pela humanidade, ou seja, ensinar, já não fosse tarefa suficiente para a escola. "Os professores usam essas expressões sem ref letir sobre elas e sem compreender em que se baseiam", ressalta Raymundo de Lima, professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e estudioso do discurso docente. Essa realidade revela, mais uma vez, a precariedade da formação dos educadores, que se ressentem por não terem um conhecimento pedagógico adequado. "Eles buscam um referencial teórico, mas, como não conseguem se aprimorar, acabam fazendo no dia-a-dia um trabalho intuitivo e equivocado", afirma Andrea Rapoport, doutora em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A conclusão é resultado de uma pesquisa realizada por ela para identificar os referenciais citados pelos docentes. "Grande parcela dos que afirmam se basear em determinadas correntes pedagógicas ou pensadores deixa o discurso cair por terra quando precisa justificar essas escolhas", analisa Andrea. Muitas das expressões que estão na boca dos educadores não surgiram do nada. Ao contrário, exprimem conceitos importantíssimos. Separadas dos contextos históricos e teóricos em que foram criadas, no entanto, elas acabaram sendo banalizadas. Hoje, é difícil encontrar um professor que não afirme fazer uma avaliação formativa. Porém quantos realmente sabem como ela deve ser realizada e para que servem seus resultados? Diante disso, a proposta desta reportagem é contribuir para colocar um fim nesse blablablá da Educação, ajudando a deixar as frases-prontas de lado e a se aprofundar no verdadeiro significado das idéias por trás delas - a princípio, tão ricas. Selecionamos dez expressões populares no Magistério atualmente e mostramos de onde elas provêm, seu sentido original e como foram distorcidas (leia o destaque à direita e os demais nas próximas páginas). Essa leitura é apenas um ponto de partida para o desafio, que requer muito estudo. Mas o fim do discurso vazio certamente virá acompanhado de um impacto positivo na qualidade das aulas.
APRENDER BRINCANDO
Conceito original:Uma das maneiras de adquirir conhecimento, possibilitada por diferentes atividades, mas não essencial.
Conceito distorcido:Única maneira de adquirir conhecimento, possibilitada por diferentes atividades, e principal motivação para o estudo.
Origem O aprender brincando surgiu em reação a antigas práticas escolares. Até a década de 1960, eram comuns os castigos físicos e as propostas de ensino que não consideravam os conhecimentos de crianças e jovens nem se preocupavam em envolvê-los em desafios que fizessem sentido para eles.
De fato, o processo de aprendizado nem sempre é fácil, mas resulta em satisfação. A criança aprende de muitas maneiras e com base em diferentes recursos: convivendo com os colegas, se comunicando com adultos e descobrindo seus limites em situações formais e informais.
Por que perdeu o sentido A difusão do "aprender brincando" ocorreu em oposição ao que é apresentado como difícil. "Passou-se de um extremo a outro, isto é, de uma aprendizagem com sofrimento para a brincadeira", explica Esther Pillar Grossi, professora e fundadora do Grupo de Estudos Sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação. A questão é isso ter se tornado a principal forma de ensinar e uma das motivações intrínsecas ao aprendizado. Desse modo, fica a impressão de que brincar é essencial para mediar as situações de ensino. "O dito em espanhol 'la letra con sangre entra' particulariza, para a alfabetização, a idéia de que aprender é algo muito penoso e desagradável", explica Esther. No livro Os Jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar, o professor Lino de Macedo, da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o lúdico deve propor desafios ao estudante e encaminhá-lo para a construção dos conhecimentos, mas não significa necessariamente algo agradável na perspectiva de quem faz a atividade. "Se fosse só assim, poderíamos, por exemplo, vir a ser reféns das crianças ou condenados a praticar coisas engraçadas, mesmo que sem sentido."
O objetivo da escola é ensinar os conteúdos das diferentes disciplinas, e não necessariamente proporcionando divertimento o tempo todo. A aprendizagem gera conflito, exige que a criança fique instigada a buscar respostas a problemas apresentados a ela e levanta dúvidas. O que precisa trazer prazer é a satisfação de aprender, evoluir e se apropriar do conhecimento. "A máxima da escola não pode ser aprender brincando porque aprender é difícil - assim como ensinar", conclui Tereza Perez, diretora do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac).
LEVANTAR O CONHECIMENTO PRÉVIO
Conceito original:Propor uma atividade para verificar o nível de conhecimento dos alunos sobre um tema como forma de planejar novas intervenções.
Conceito distorcido:Perguntar o que os alunos já sabem para verificar o nível de conhecimento deles e registrar o que foi dito.
Origem A importância do conhecimento prévio - um conjunto de idéias, representações e dados que servem de sustentação para um novo saber - se desenvolveu a partir da segunda metade do século 20 com o construtivismo. Nessa concepção, não existe ponto de partida zero sobre o que se vai ensinar ou aprender. Todos (alunos e professores) sempre sabem alguma coisa, mesmo que de modo implícito, do tema a ser trabalhado. Investigar o conhecimento, dentro dessa perspectiva, representa o início da relação entre o ensino e a aprendizagem. "O estudante é compreendido como alguém que domina algumas coisas e, diante de novas informações que para ele fazem algum sentido, realiza um esforço para assimilálas", explica Telma Weisz, consultora da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, no livro O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. Ao fazer uma avaliação antes de iniciar um conteúdo, o professor consegue planejar suas interferências porque tem meios de determinar por onde começar. A ação nas próximas etapas não fica só intuitiva - é direcionada para "o que" e "como" deve ensinar.
"Não se trata de um teste, mas de uma situação real de ensino. As atividades indicadas para dar início a um projeto são aquelas que ativam os saberes das crianças", diz Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. Nesse tipo de atividade, cada aluno vai buscar os dados em seu repertório interno de maneira diferente. "O conhecimento prévio é relativo a cada um e, por isso, supõe uma investigação caso a caso", completa Macedo, da USP. Por que perdeu o sentido Ao longo dos anos, os professores reconheceram a importância de investigar o que crianças e jovens já sabem antes de começar o trabalho sobre um novo tema. No entanto, mesmo sem ter aprendido exatamente como fazer isso, muitos deles passaram a utilizar a expressão em seu dia-a-dia. Em certos casos, eles até fazem uma avaliação inicial e registram comentários, mas não utilizam esses dados para planejar as aulas ou pensar sobre as intervenções que necessitam ser feitas em classe. É preciso ter clareza também que não é perguntando o que o aluno já sabe sobre um assunto que se faz o levantamento do conhecimento prévio, mesmo porque nem sempre é fácil para ele verbalizar as informações quando é questionado. Além disso, cada conteúdo de ensino requer uma forma de abordagem. Não adianta questionar sobre temas já dominados nem ser tão desafiador a ponto de a turma não conseguir sequer entender a proposta. Outro equívoco é considerar que tudo o que foi trabalhado foi aprendido e, por isso, é possível seguir adiante. Conhecimento prévio não pode ser confundido com pré-requisito, exigência de aprendizagem que todos devem possuir como base para a experiência seguinte.
FORMAR CIDADÃOS
Conceito original:Objetivo da escola que se baseia no ensino dos conteúdos curriculares com a finalidade de preparar pessoas bem informadas e críticas.
Conceito distorcido:Objetivo da escola que se baseia em ações sociais e de preservação do meio ambiente com a finalidade de preparar pessoas conscientes de seu papel na comunidade.
Origem A frase começou a se popularizar entre os professores em meados da década de 1980 como conseqüência da redemocratização brasileira. "O surgimento do sujeito crítico, criativo e participativo se deu, institucionalmente, com o renascimento da autonomia do país após a ditadura", afirma Maria de Lourdes Ferreira, docente da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, em Minas Gerais, e autora de diversos trabalhos sobre o tema. A Constituição de 1988 define cidadania como um dos princípios básicos da vida e ressalta que as instituições sociais, dentre elas a escola, precisam estar comprometidas com a formação cidadã. Cerca de dez anos depois, o papel da escola nesse processo foi descrito nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que se definem como meio de garantir que "a Educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania".Cabe à escola, portanto, formar pessoas bem informadas, críticas, criativas e capazes de avaliar sua condição socioeconômica, dimensionar sua participação histórica e atuar decisivamente na sociedade e na economia. E isso se faz quando todos os professores cumprirem o dever de ensinar os conteúdos curriculares, a começar por ler e escrever. Por que perdeu o sentido Além das instituições de ensino, participam de forma fundamental na construção da cidadania o governo, as organizações sociais e a família. Interpretações equivocadas sobre a função de cada uma dessas instâncias na formação do cidadão levaram a uma descaracterização do papel da Educação. Outro fator decisivo para a deturpação da idéia foi a falta de um currículo definido em cada rede - detalhando o que ensinar em cada série e disciplina -, o que tem levado muitas escolas a trabalhar sem uma proposta pedagógica clara e objetiva. Para completar, muitos professores não fazem um planejamento focado nos conteúdos de cada área. No livro Escola e Cidadania, o sociólogo suíço Philippe Perrenoud provoca: "De que serve aprender princípios cívicos ou detalhes da organização do Estado quando não se consegue ler o texto de uma lei?" Para o educador, a formação da cidadania passa pela "construção de meios intelectuais, de saberes e de competências que são fontes de autonomia, de capacidade de se expressar, de negociar, de mudar o mundo".
Esse esvaziamento da função primeira da escola gerou uma série de atividades sem foco na aprendizagem que, supostamente, têm o objetivo de despertar a cidadania e provocar a conscientização de crianças e jovens. Dentre essas situações têm destaque as campanhas e os projetos sobre meio ambiente, diversidade cultural e violência. "É enorme o número de projetos enviados ao Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 com o objetivo de despertar a consciência ambiental e o respeito pelas diferenças com a justificativa pura e simples de que são importantes para a formação do cidadão", conta Regina Scarpa. O que os alunos aprendem, efetivamente, ao fim de um trabalho desses? Se a proposta apresentada é recolher material reciclável, a turma vai aprender a recolher material reciclável, e o objetivo de um projeto não pode ser só esse.
TER UMA TURMA HETEROGÊNEA
Conceito original:Comandar uma classe em que os alunos apresentam diferentes níveis de conhecimento, o que faz com que avancem por meio de atividades diversificadas.
Conceito distorcido:Comandar uma classe problemática em que os alunos apresentam diferentes níveis de conhecimento, razão pela qual alguns deles não avançam.
Origem Com a criação dos grupos escolares, logo após a proclamação da República, no fim do século 19, surgiu o que se convencionou chamar de turmas homogêneas. O conceito se encaixa numa antiquada corrente pedagógica que trabalha para um único perfil de aluno e pressupõe que existe uma turma com características semelhantes e, portanto, homogênea. Os exercícios de repetição eram a única estratégia de ensino, fazendo parecer que todos os estudantes tinham o mesmo desempenho e ritmo de aprendizagem. Afinal, eles seguiam modelos e apenas uma resposta era correta. A partir da década de 1930, a Educação passou a acolher as preocupações da Psicologia quanto às diferenças entre os indivíduos e a usar situações-problema. Lev Vygotsky (1896-1934) escreveu em A Formação Social da Mente que o educador deve ter uma estratégia diferenciada para cada criança porque elas não sabem igualmente o mesmo conteúdo nem aprendem de uma só maneira. Já na década de 1990, a ampliação do atendimento escolar fez chegar à sala de aula crianças de classes sociais menos favorecidas, o que deixou mais clara essa heterogeneidade. Por que perdeu o sentido A mudança na forma de ensinar e a universalização do Ensino Fundamental acabaram, definitivamente, com a ilusão da homogeneidade. Ao mesmo tempo, a expressão "turmas heterogêneas" passou a ser usada como uma das explicações para o fato de alguns não avançarem nos conteúdos. O conhecimento dos alunos pode não corresponder ao esperado para a série, mas essa variedade de níveis em uma turma tem de ser usada de forma produtiva. "A troca de saberes entre os pares deve ser buscada: o desafio é encarar cada um na sua individualidade e promover a interação entre as diferentes habilidades a favor da aprendizagem", explica Lino de Macedo. Nos trabalhos em grupo, quem domina conteúdos e procedimentos diversos pode confrontar hipóteses, compartilhar estratégias e colaborar com os colegas.
AUMENTAR A AUTO-ESTIMA
Conceito original:Conseqüência de um trabalho baseado no ensino dos conteúdos e na necessidade de cada aluno.
Conceito distorcido:Objetivo de todo trabalho feito em classe, conquistado por meio de elogios e de premiações a cada aluno.
Origem A expressão se popularizou com a universalização do Ensino Fundamental, nos anos 1990, quando muitos dos estudantes de baixa renda que ingressaram na escola tinham dificuldade na alfabetização e na aprendizagem das várias disciplinas. Professores creditavam isso à baixa auto-estima gerada pela pobreza. A idéia é equivocada e preconceituosa, como provam diversos estudos. A auto-estima não é determinada pelo nível socioeconômico ou cultural. "O que leva a uma maior valorização pessoal é aprender", afirma Beatriz Cardoso, diretora do Cedac.Por que perdeu o sentido Com o objetivo de aumentar a auto-estima das crianças, instituições do terceiro setor passaram a oferecer programas culturais e as escolas a propor atividades que não têm um foco claro na aprendizagem dos conteúdos. Ao mesmo tempo, premiações e elogios viraram moda. "Pensar que a garotada precisa de afago e estrelinhas mostra um distanciamento do que é essencial na Educação, que é promover conhecimento", completa Beatriz.
FAZER AVALIAÇÃO FORMATIVA
Conceito original:Utilizar vários instrumentos de verificação da aprendizagem como forma de analisar o nível de conhecimento da classe e planejar estratégias de ensino.
Conceito distorcido:Observar a aprendizagem como forma de classificar os alunos.
Origem A avaliação formativa enfoca o papel do estudante, a aprendizagem e a necessidade de o educador repensar o trabalho para melhorá-lo. A prática surge da preocupação com o processo de aprendizagem e não só com o produto ou com as notas como ponto final da aprendizagem. Testes, análises de relatórios, provas, apresentações orais, comentários ou produção de textos se aplicam também à perspectiva tradicional de ensino. "O que diferencia as duas é o que se faz com os dados: enquanto no jeito tradicional os exames são classificatórios, na avaliação formativa eles servem para redirecionar o trabalho docente para permitir que cada um avance em seu ritmo", diz Cipriano Luckesi, da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia.Por que perdeu o sentido Cientes de que é necessário ficar constantemente atentos a todo o percurso de aprendizagem, os professores começaram a empregar a observação como estratégia do que passaram a chamar de avaliação formativa. Além de não utilizarem o resultado dessa análise para redirecionar a prática, deixam de lado as provas e outros instrumentos de verificação da aprendizagem. A razão é o fato de as notas não serem mais tão valorizadas como a única função da avaliação. O resultado disso é que não conseguem mensurar quanto as turmas avançaram na aprendizagem de cada conteúdo. "A avaliação só tem sentido se visa como ponto de partida e de chegada o processo pedagógico", dizem Delia Lerner e Alicia Palacios de Pizani no livro A Aprendizagem da Língua Escrita na Escola.
TRABALHAR A INTERDISCIPLINARIDADE
Conceito original:Relacionar os conteúdos das diversas áreas quando isso for necessário para a compreensão de um conceito, sem esquecer as características das didáticas específicas de cada uma delas.
Conceito distorcido:Relacionar os conteúdos das diversas áreas em todos os projetos propostos aos alunos.
Origem O conceito de interdisciplinaridade surgiu no fim da década de 1960, na França e na Itália, e logo chegou aos Estados Unidos. Nessa época, os universitários lutavam contra a fragmentação das áreas e sua especialização, buscando a aproximação do currículo aos temas políticos e sociais. O discurso chegou ao Brasil e foi impulsionado pelos "temas geradores", conceito apresentado por Paulo Freire no livro Pedagogia do Oprimido, de 1968. De acordo com ele, a intenção era propor aos indivíduos dimensões significativas de sua realidade, cuja análise crítica lhes possibilitasse reconhecer a interação entre as partes. Dessa forma, eles poderiam compreender melhor o mundo e atuar nele de forma consciente e participativa. Freire diz ser indispensável ter, antes, a visão total do contexto para, depois, separar seus elementos. Com esse isolamento, é possível voltar com mais clareza ao todo analisado. No Ensino Fundamental, um trabalho interdisciplinar é aquele em que se estuda um tema integrando disciplinas com a intenção de que o conhecimento seja global e tenha significado para a garotada. Ele deve ser bem delimitado e permitir que haja o diálogo entre os conteúdos estudados para que os saberes sejam aprofundados. "O conhecimento é interdisciplinar. Ele é formado por fatos, conceitos e procedimentos relativos a áreas diferentes", diz Tereza Perez, do Cedac. Por que perdeu o sentido A idéia começou a ser valorizada e a ganhar adeptos por todo o país com o passar dos anos. Na década de 1990, quando Freire assumiu a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, ela chegou a muitas escolas paulistanas. No entanto, não foi sempre bem aplicada. Em primeiro lugar porque nem todo bom projeto necessita ser interdisciplinar, como muitos acreditam. Alguns conteúdos são bem ensinados em apenas uma área, não precisando de interação com as demais. A relação entre as disciplinas deve aparecer dentro de situações didáticas que realmente possibilitem a aprendizagem em cada uma delas - e não apenas num formato em que sejam utilizados conhecimentos já adquiridos. Mostrar um mapa na aula de Matemática, por exemplo, não é ensinar Geografia, assim como apenas pedir a leitura de um texto de História não é aprofundar-se na Língua Portuguesa. O trabalho interdisciplinar terá cumprido sua função se o aluno passar de um estágio de menor conhecimento para outro de maior conhecimento em cada um dos conteúdos envolvidos.
PARTIR DO INTERESSE DOS ALUNOS
Conceito original:Considerar a criança e seus interesses como foco do processo educacional por meio da avaliação do que ela já sabe como forma de levá-la a um nível maior de conhecimento.
Conceito distorcido:Considerar a criança e seus interesses como foco do processo educacional e ensinar o que ela está com vontade de aprender.
Origem A idéia nasceu com a Escola Nova, no início da década de 1930. O movimento é considerado o mais vigoroso grupo de renovação da Educação do país depois da criação da escola pública burguesa. Os ideais escolanovistas se popularizam no Brasil pela ação de um grupo de intelectuais liderados por Anísio Teixeira (1900-1971). "O grupo de Teixeira se opunha à visão tradicional da escola, na qual cabe ao professor transmitir conhecimentos aos alunos, que devem permanecer em silêncio e atentos às explicações", explica Raymundo de Lima, da UEM. Para o movimento, o aumento do poder do estudante era essencial - sua vontade e sua capacidade de agir, espontaneamente, deveriam substituir a imposição, pelo professor, de julgamentos prontos. "Essa foi a primeira tentativa no país de diminuir a verborragia dos mestres em aula e de olhar mais para crianças e jovens", ressalta Lima. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova foi lançado em março de 1932 e assinala que a "nova doutrina, que não considera a função educacional como uma função de superposição ou de acréscimo (...), transfere para a criança e para o respeito de sua personalidade o eixo da escola e o centro de gravidade do problema da Educação". Passou-se a considerar o que os alunos pensam e a entender que eles têm idéias a ser respeitadas. Por que perdeu o sentido Apoiados na concepção de que é necessário ter como base o interesse da turma, muitos educadores passaram a colocar a intencionalidade do ensino e o planejamento prévio em segundo plano. Essa deturpação foi ganhando espaço a ponto de algumas escolas chegarem a começar o ano sem determinar quais conteúdos devem ser trabalhados em aula e a orientar o corpo docente a descobrir primeiro o que a garotada quer estudar para depois se planejar. "A idéia, em casos como esses, é que alguns temas geradores podem levar a aulas mais participativas", explica Priscila Monteiro, consultora educacional, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. "O problema é que, sem um planejamento detalhado e um currículo claro a seguir, a tendência é de perda na qualidade do ensino", diz ela. Em didática, são três os pilares do processo de ensino e de aprendizagem: o conteúdo, a maneira como a criança aprende e o modo como o professor ensina. Na escola tradicional, o foco está no conteúdo e o mestre é quem domina e transmite seu saber. Com a Escola Nova, houve uma mudança: a figura central passou a ser o aluno e seus interesses. "Basear-se apenas no que ele quer aprender, contudo, é uma idéia restritiva, pois cabe à escola trabalhar conteúdos novos e desconhecidos e que, por isso, não podem ser mencionados naturalmente como uma curiosidade", ressalta Priscila. É claro que o interesse que as turmas têm por determinados assuntos deve ser considerado. No entanto, é preciso ter como base os conhecimentos didáticos específicos para planejar a abordagem e as intervenções a fazer. O grande desafio hoje é desenvolver a sensibilidade para propor situações-problema desafiadoras que despertem a atenção de todos.
DESENVOLVER A CRIATIVIDADE
Conceito original:Levar o estudante a propor diferentes soluções para um problema com base em informações sobre o tema.
Conceito distorcido:Levar o estudante a realizar atividades do jeito que ele preferir.
Origem A valorização da criatividade como uma capacidade humana que deve ser estimulada começou a ocorrer no começo da década de 1950, com a mudança de conceitos vigentes até então. "Nesse período, muitos acreditavam que a inteligência era uma dimensão relativamente fácil de ser medida e a criatividade era um atributo de poucos privilegiados", explica Eunice Soriano de Alencar, da Universidade Católica de Brasília. Uma série de pesquisas realizadas, sobretudo nos Estados Unidos, mostrou que não é possível medir a inteligência de maneira satisfatória e que, na realidade, ser criativo é algo inato a todo ser humano. A partir dos anos 1980, dezenas de livros sobre o tema foram publicados, revelando que um ambiente livre e propício à inventividade ajuda a desenvolver essa capacidade. Com as mudanças tecnológicas e sociais do mundo contemporâneo, estimular o lado criativo das pessoas passou a ser vital e a escola acabou vista como uma das principais responsáveis por esse trabalho. "Estar preparado para solucionar problemas de forma criativa é algo indispensável no cenário deste novo milênio, em que inovar é uma palavra de ordem", acredita Eunice. Por que perdeu o sentido Considerando a importância de desenvolver a criatividade da turma, muitos professores passaram a propor atividades sem um conteúdo claro de aprendizagem e a justificar seu objetivo como sendo o de estimulá-la. O problema disso é que o objetivo da escola é ensinar conteúdos específicos, o que pode ser foco de avaliação para determinar se a turma avançou ou não - o que é mais difícil de ser feito quando falamos de um conceito como a criatividade. Além disso, é importante ressaltar que não se pode desenvolver a capacidade de criar lançando mão de qualquer tipo de trabalho e que ninguém inventa algo de maneira espontânea. Os alunos necessitam de um repertório amplo para que consigam desenvolver essa capacidade com autonomia. Não é a inspiração que importa, mas o empenho e o trabalho realizado. "Criatividade é a capacidade de fazer relações entre os conhecimentos. Assim como só se aprende algo novo com base no que já conhecemos, só é possível criar com base em nosso conhecimento prévio sobre um assunto", explica Monique Deheinzelin, orientadora de projetos curriculares, formadora de professores e autora de diversos livros sobre o tema. Cabe à escola, portanto, dar oportunidades para todos desenvolverem seu percurso criador, promovendo a flexibilidade, a abertura ao novo, a habilidade de propor soluções inovadoras para problemas diversos e a coragem para enfrentar o inesperado. O educador pode trabalhar atividades que não sejam tão fechadas a ponto de permitir somente uma resposta e nem tão abertas para que qualquer coisa possa ser aceita. "Pedir trabalhos com um produto final já conhecido ou propor atividades mecânicas e repetitivas, como colocar as crianças para pintar um desenho pronto, não leva ninguém a ser mais criativo", explica Monique. Para isso, é preciso propor ações transformadoras, por meio das quais sejam mobilizados novos saberes.
FOCAR A REALIDADE DO ALUNO
Conceito original:Considerar o saber trazido pelos alunos como um ponto de partida e sempre apresentar a eles novos conhecimentos.
Conceito distorcido:Basear-se somente no saber trazido pelos alunos como parâmetro para determinar o que lhes interessa aprender.
Origem A idéia foi muito propagada por Paulo Freire, que valorizava a presença do saber dos estudantes das camadas populares na sala de aula. Ele propunha que, com uma pesquisa prévia do universo dos termos falados pelos educandos, fossem selecionados alguns - as chamadas palavras geradoras - para que propiciassem a formação de outros e também funcionassem como ponto de partida para que a turma compreendesse o mundo e organizasse seu pensamento a respeito dele. Ou seja, Freire sempre destacou a necessidade de ultrapassar as fronteiras da realidade mostrada pelas palavras. Tanto que ele defendia a Educação como prática de liberdade e dizia que "o povo tem o direito não só de saber melhor o que já sabe mas também saber o que ainda não sabe". Por isso, defendia que é importante ampliar e aprofundar o conhecimento sempre. Por que perdeu o sentido Muitos professores trabalham concentrados somente no meio em que vivem os estudantes e acabam por simplificar o pensamento freireano, julgando que isso facilita o aprendizado. Acreditam que é preciso tomar como base só o que já é conhecido. Então, ensinam primeiro o conceito de bairro para depois apresentar o de cidade, estado e país, por exemplo. Como se a lógica de compreensão dos conceitos estivesse atrelada à maior ou à menor proximidade física e como se fosse possível mensurar a complexidade desses conceitos baseando-se nas dimensões geográficas. "Não se aprende somente com base no que temos à nossa volta, no que é considerado 'concreto' e no que os adultos consideram simples", afirma Roberta Panico, do Cedac. Outra crença que criou raízes no pensamento dos educadores é que a realidade é o limite do que deve ser ensinado. O professor não pode decidir não trabalhar conceitos relativos ao sertão porque leciona em uma região litorânea. "O mal provocado por essa atitude é a condenação do aluno à estagnação. Com isso, a escola deixa de cumprir seu papel", diz Vera Barreto, coordenadora do Vereda - Centro de Estudos em Educação. Entrar em contato com o diferente permite analisar a realidade com mais riqueza porque oferece fontes para comparação. Ir além do que já é conhecido também garante o cumprimento do que sugerem os PCNs, já que o cotidiano de um estudante que é filho de operários da construção civil, por exemplo, não tem vínculos com a sociedade da Grécia antiga, tema presente nas aulas de História. "Se o professor ficar focado somente no local, não terá como abordar todos os conteúdos", completa Vera.

Fonte: Nova Escola Online



O que é Hiperatividade?

A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo alguns adultos. Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória e habilidades motoras.Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, o estado é caracterizado por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa devem saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e hiperativa incontrolável da criança.A criança hiperativa pode ter muitos problemas. Apesar da "dificuldade de aprendizado", essa criança é geralmente muito inteligente. Sabe que determinados comportamentos não são aceitáveis. Mas, apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar. Pode ser frustrada, desanimada e envergonhada. Ela sabe que é inteligente, mas não consegue desacelerar o sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir uma tarefa.Toda criança hiperativa traz consigo o Déficit de Atenção, mas nem toda criança com Déficit de Atenção é necessariamente hiperativa.Algumas características:· Freqüentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por omissão em atividades escolares, de trabalho ou outras;· Com freqüência tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;· Com freqüência parece não ouvir quando lhe dirigem a atenção;· E facilmente distraído por estímulos externos alheios às tarefas;· Freqüentemente agita as mãos ou os pés ou se remexe na carteira;· Freqüentemente abandona sua carteira na sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;. Fala em demasia;· Está freqüentemente a ‘mil’ ou muitas vezes age como se estivesse a ‘todo vapor’.O diagnóstico da Hiperatividade é médico. Feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada a um psicopedagogo e conforme o caso também a um psicólogo.

Raiva, um assunto para a turma conhecer e esfriar a cabeça

Discuta as vantagens e desvantagens desse sentimento e sugira um trabalho de conscientização da comunidade

Objetivos: Compreender os mecanismos racionais e emocionais de preservação e implementação da saúde individual e coletiva.

Houve uma época em que esbarrar sem querer em algum valentão na rua podia terminar em briga violenta. Hoje, tais manifestações são esporádicas. O homem moderno, esse ser motorizado que se desloca sobre duas ou quatro rodas, passou a incomodar-se quando sua extensão mecânica é atingida ou impedida de locomover-se. Colisões, fechadas ou obstruções no trânsito são motivo para muitos deixarem transparecer seu "lado Hulk" e chegarem a atitudes extremas. Nesses casos, o agressor pode ser considerado também a vítima, já que acaba enredado num grave problema para a vida toda. VEJA aborda esse assunto e fornece algumas dicas para as pessoas sujeitas a tais surtos. É um tema para ocupar os estudantes num trabalho interdisciplinar que envolve a comunidade. É preciso que todos conheçam os mecanismos da raiva. Entendê-la é um começo para aprender a evitar seus efeitos indesejáveis. AtividadesPergunte à turma se ter — e demonstrar — raiva faz bem. Esse sentimento é necessário? Devemos evitar explosões de cólera ou mesmo contê-la? Isso envolve algum perigo? Como nosso organismo reage quando sentimos raiva? Deixe a conversa correr solta por algum tempo e depois apresente o texto da revista.Completada a leitura atenta de VEJA, divida a classe em grupos e proponha questões para relacionar os relatos da reportagem à vivência dos jovens. Alguns deles certamente já protagonizaram algum caso de ataque de fúria. Como se sentiram? Fez bem extravasar a raiva? Que manifestações eles perceberam no organismo antes, durante e após o acesso? Peça que revelem aos colegas.Mostre como é o mecanismo biológico formador dos rompantes de ódio. Com o auxílio do quadro abaixo, explique à classe as conseqüências sentidas pelo corpo quando se impede a reação intempestiva.Encarregue a turma de pesquisar os principais fatores que levam as pessoas ao descontrole emocional. Se alguém já explodiu a ponto de partir para a agressão, o que o levou a tal? Sugira que as equipes investiguem junto à comunidade qual seria a reação de cada um frente a certa situação em que muitos perdem a compostura. Os entrevistados devem justificar a resposta. Para a execução dessa tarefa, você determina o universo de pesquisa segundo sua disponibilidade de tempo. Vale lembrar que o objetivo da atividade é trazer para a sala de aula um bom número de casos para ser analisados em conjunto pelos grupos. Após esse levantamento de informações, inicie uma tabulação estatística sobre o tipo mais freqüente de estímulo que leva ao ataque de fúria. Sugira uma comparação dos resultados com os dados apresentados por VEJA. Outro estudo oportuno refere-se às terapias que podem ajudar o indivíduo a conter seus ímpetos agressivos de forma sadia. Indique livros e sites que contenham tais informações. Exiba trechos do vídeo Um Dia de Fúria e peça que todos examinem o comportamento do tipo vivido por Michael Douglas à luz do que foi levantado nas pesquisas anteriores. Faça-os notar que, em certo momento da trama, esse personagem libera seus instintos e torna-se ameaçador. Também merecem uma análise mais demorada os conflitos entre torcidas organizadas, freqüentes nos estádios de futebol. Ao fim da conversa, os jovens devem esclarecer junto à comunidade os pontos principais do tema, os perigos e a necessidade de sentir raiva. Para tanto, é interessante que usem apelos fortes, capazes de sensibilizar a população. Que tal buscar depoimentos daqueles que se arrependeram de chegar a extremos a ponto de prejudicar o próprio futuro? Também vale recorrer a encenações com as quais os indivíduos freqüentemente sujeitos a acessos de ira possam se identificar e buscar ajuda. Que tipo de ajuda é esse? Convém que a peça indique os caminhos.Há estudos que apontam forte relação entre a repressão das emoções e o surgimento de males como artrite, doenças de pele, depressão e ansiedade. Muitos desconhecem o assunto, por isso é importante abordar a questão em classe. O excesso de serotonina transforma as pessoas de uma hora para outra: um alto empresário pode inexplicavelmente converter-se num matador cruel. Casos de distúrbio de personalidade anti-social, cuja causa é ainda desconhecida, afetam cerca de 1% da população e, nas situações-limite, produzem criminosos violentos — como os assassinos seriais.
Para saber mais
A cólera, do início ao fimOs ataques de raiva estão associados aos ramos simpático e parassimpático do sistema nervoso periférico. Quando a pessoa reprime as manifestações impetuosas, o processo se encerra no fígado. Ou seja, a circulação sangüínea permanece acelerada e a pressão, elevada, o que pode provocar acidentes vasculares.

Fonte: Revista Veja online

Veja também:

BIBLIOGRAFIABiologia dos Organismos, J.M. Amabis e G.R. Martho, Ed. Moderna,tel. (11) 2790-1500FILMOGRAFIAUm Dia de Fúria, Joel Schumacher, Warner Home Video.

Sugira filmes aos professores (veja faixa etária)

A Corrente do BemGênero:Drama
A Escola da Vida Gênero:Aventura
A Sociedade dos Poetas MortosGênero:Drama
A Voz do CoraçãoGênero:Romance
Anjos do Arrabalde (As Professoras) Gênero:Drama
Ao Mestre com CarinhoGênero:Drama
Central do Brasil Gênero:Drama
Conrack Gênero:Drama
Elefante Gênero:Drama
Eleição Gênero:Comédia
Encontrando Forrester Gênero:Drama
Escola de Rock Gênero:Comédia
Filhos do Silêncio Gênero:Romance
Gênio Indomável Gênero:Drama
Machuca Gênero:Drama
Meu Nome é Radio Gênero:Drama
Mr. Holland - Adorável ProfessorGênero:Drama
Música do coração Gênero:Drama
O Caminho para CasaGênero:Romance
O Céu de Outubro Gênero:Drama
O Clube do ImperadorGênero:Drama
O Sorriso de Monalisa Gênero:Drama
Pro Dia Nascer Feliz Gênero:Documentário
Sementes da ViolênciaGênero:Drama
Um Diretor Contra Todos Gênero:Drama
Vermelho Como o Céu Gênero:Drama
A Corrente do BemGênero:Drama
A Escola da Vida Gênero:Aventura
A Sociedade dos Poetas MortosGênero:Drama
A Voz do CoraçãoGênero:Romance
Anjos do Arrabalde (As Professoras) Gênero:Drama
Ao Mestre com CarinhoGênero:Drama
Central do Brasil Gênero:Drama
Conrack Gênero:Drama
Elefante Gênero:Drama
Eleição Gênero:Comédia
Encontrando Forrester Gênero:Drama
Escola de Rock Gênero:Comédia
Filhos do Silêncio Gênero:Romance
Gênio Indomável Gênero:Drama
Machuca Gênero:Drama
Meu Nome é Radio Gênero:Drama
Mr. Holland - Adorável ProfessorGênero:Drama
Música do coração Gênero:Drama
O Caminho para CasaGênero:Romance
O Céu de Outubro Gênero:Drama
O Clube do ImperadorGênero:Drama
O Sorriso de Monalisa Gênero:Drama
Pro Dia Nascer Feliz Gênero:Documentário
Sementes da ViolênciaGênero:Drama
Um Diretor Contra Todos Gênero:Drama
Vermelho Como o Céu Gênero:Drama

Fonte: Nova escola on-line

Persistência versus Mudanças

Contam que certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali alçar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de água.
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças de ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados, até que afundamos na própria falta de visão...
Isso acontece quando não se ouve aquilo que diz quem está de fora da situação.

(autor desconhecido)

Ponto final

Quando algum tipo de prova surgir, não tenha medo. Não fique questionando: “Oh, mas porque isto apareceu?”. Não, não gaste seu tempo pensando no assunto, remoendo a questão. Acabe com isso, em definitivo, colocando um ponto final no assunto. Somente assim você conseguirá ir em frente.
(por Brahma Kumaris)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cota do ‘sim’ e do ‘não’




Durante nossa vida, com certeza, o que mais ouvimos é a palavra ‘não’, mesmo quando gostaríamos de ouvir ‘sim’.Desde a infância, o ‘não’ é quase uma constante... Assim como a impregnação de ‘nãos’ em nossas vidas é volumosa, fazemos com que se manifeste indireta e disfarçadamente em nosso dia a dia. Dizemos ‘não’, talvez, a uma boa oportunidade, a uma nova amizade, a um momento mágico, a um sorriso e, às vezes, à chance de fazer uma boa ação. Afinal, o ‘não’ está mais presente e não exige muita reflexão sobre o assunto, enquanto o sim pede um comprometimento...
Diante de tudo isso, que tal estipular uma disciplina de comportamento no contexto de ‘não’ e ‘sim’? Que tal estabelecer uma cota diária para cada um deles? Aí, caso tenha de dizer ‘não’ a alguma coisa hoje, mas sua cota já tenha se esgotado, pense melhor. Deixe para dizer esse ‘não’ no dia seguinte; faça a mesma coisa com o ‘sim’. Afinal, se um ‘não’ pode esperar, o ‘sim’ também pode. De repente, no amanhã, o seu ‘não’ pode virar um ‘sim’, e o ‘sim’, um ‘não’.
A base do nosso caráter é construída com uma torre de sustentação negativa. Sabemos instantaneamente o que não podemos fazer e demoramos para descobrir aquilo que queremos... Por isso, um ‘não’ bem pensado é como uma boa escolha: pode realmente evitar algo de ruim; mas um ‘não’ instantâneo pode afastar de você algo de muito interessante.
Quando precisar de mais tempo para pensar, responda ‘sim’ e ‘não’. Defenda sua posição, justifique sua resposta. Explique o porquê de sua decisão... Enfim, se antes de dizer ‘sim’ ou ‘não’, você tiver chance, exponha o seu ponto de vista. Você verá que sua decisão ou vontade será muito mais bem recebida e compreendida.

(texto de César Romão no livro "Tudo vai dar certo")

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O poder da influência sutil


O antropólogo polonês Bronislaw Malinowskii foi o primeiro a ressaltar como o que ele denominava "discurso fático" - perguntas sobre o tempo ou o cumprimento nas ruas - cria a atmosfera geral que mantém a coesão da sociedade. Os índios Micmac, do leste do Canadá e da Nova Inglaterra, concordam. Para eles, a tarefa mais importante do dia da pessoa é dar uma volta pela comunidade e jogar conversa fora. No caso, o conteúdo da conversa é obviamente menos importante que o fato de se tomar parte nela. É aí que está a verdadeira influência de cada um.

A influência sutil é a que cada pessoa exerce, para o bem ou para o mal, por ser como é. Quando somos negativos ou desonestos, isso gera uma influência sutil sobre os outros, independentemente de qualquer impacto direto que o nosso comportamento possa ter. Nossa atitude e nossa maneira de ser criam o clima em que os demais vivem, a atmosfera que respiram. Ajudamos a fornecer os nutrientes do solo em que os outros crescem. Se somos genuinamente felizes, positivos, solícitos, prestativos e honestos, isso influencia as pessoas ao nosso redor de maneira sutil. Em se tratando de crianças, todos sabem disso. Elas reagem a quem você é muito mais do que àquilo que você diz. Não obstante, todos somos afetados de modo muito profundo e sutil pela maneira de ser alheia.


(por John Briggs & F. David Peat, no livro “A Sabedoria do Caos”)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ninguém é Insubstituível?




Na sala de reuniões de uma multinacional, o CEO* (Diretor Executivo), nervoso, fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: 'ninguém é insubstituível' . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?

- Como? - o CEO encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível. Então me diga quem substitui o Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato?Faria Lima ? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem - ou seja - fizeram seu talento brilhar. E portanto são sim insubstituíveis. Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico. O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do êxito de seu projeto.

Se você ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande. E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos...

Fonte: Celia Spangher

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Paciencia



Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?

O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar... Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia
vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...


(por Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Como lidar com a temida morte?


Ontem, o dia amanheceu lindo!!! O sol estava radiante, o calor estava escaldante e foi o aniversário do meu querido Vinícius. Ele já é um menininho de 9 anos...como o tempo voaa!!
Mas, por volta de 09:00 horas, veio a triste confirmaçao que um colega orientador havia falecido. Sabe a sensaçao de choque? Fiquei gelada da cabeça aos pés...fiquei me perguntando porque o Waldermar...com tanta gente ruim no mundo, tinha que ser logo com ele!!! Mas automáticamente veio o pensamento em Deus e me conformei, pois com certeza foi com a permissao dEle. Liguei para algumas colegas do grupo e fomos ao enterro. Por mais incrível que possa parecer, o enterro estava lindoooo... Nunca tinha visto tanta conformaçao com a temida morte!!! Que Paz...Todos estavam felizes, mas era uma felicidade especial porque todos estavam convictos que o querido Waldemar estava bem e na presença de Deus. A minha emoçao foi tanta que nao me contive e chorei... Como o Waldemar estava sendo generoso e sábio até na hora do adeus...quanta bondade!!! Todos estavam ali, recebendo uma liçao para nao esquecer nunca mais, amar para ser amado...respeitar para ser respeitado e dignidade até na hora de morrer. Foi exatamente essa a liçao de ontem. Obrigada Deus pela oportunidade!!!
Mas fiquei analisando tudo que vivenciei e imaginei como é estranho lidar com a morte, com o luto. Como uma criança deverá ser informada que uma pessoa querida nao está mais com ela? Como nós orientadores educacionais podemos colaborar com os pequeninos e grandes também? Pesquisando, encontrei algumas "dicas", inclusive publicaçoes disponiveis no site http://www.bsgi.org.br/educacao_coordeducacional_educador.htm da Associaçao que o Waldermar fazia parte e que ontem descobri o porque ele estava tao feliz e transmitia tanta alegria para todos.


Como lidar com o luto infantil


Esconder e inventar histórias sobre morte para as crianças não é melhor forma de evitar a tristeza ou a confusão pela perda de um ente querido. Constantemente as crianças estão em contato com filmes, noticiários ou mesmo desenhos nos quais, de alguma forma, o falecimento entra como assunto. Mesmo assim, muitos pais, parentes ou amigos tentam proteger os pequenos da tristeza escondendo ou contando histórias "amenizadoras", o que pode gerar problemas futuros. É comum que a criança se sinta triste com a perda de um ente querido, e isso pode durar algumas semanas, já que além da perda ela também pode ser sentir um pouco desprotegida, pois seus parentes também estão tristes reservando menos espaço para seus cuidados. Passado este período de "luto" a criança se prepara novamente para sua rotina, mas pode continuar triste, com saudade da pessoa que faleceu, até achando que ela irá voltar. Por isso, é importante que não se esconda da criança o que realmente aconteceu. Inventar histórias como "foi viajar" pode deixar a criança muito confusa. Ela cria a expectativa de que a pessoa irá mesmo voltar e se sente frustrada quando percebe que foi enganada e pode também vir a não aceitar a verdade. A reação da criança frente à perda está totalmente relacionada à maneira como as pessoas mais próximas abordam o assunto. Com a morte de um ente querido a criança se sente vulnerável, acha, por exemplo, que se perdeu o pai também perderá a mãe, e assim por diante. Por isso é importante que ela tenha espaço para exprimir seus sentimentos, seus desejos, deixando a critério dela, por exemplo, a ida ao velório. A idade também é um fator predominante no entendimento da criança. As pequenas entendem a morte como algo que acontece só com as outras pessoas e quando acontece, por exemplo, na sua família, ela acredita que é reversível, que a pessoa voltará. Só a partir dos 10 anos ela passa a entender a perda como realmente é de fato. Mesmo que a idade não permita que a criança entenda direito a perda, a conversa sobre a morte de um ente querido deve ser clara e sem mentiras. Abrir um espaço de conversa para expor à criança que a morte não é um castigo, mas sim um acontecimento natural é muito importante. Muitos se culpam pela situação, "minha avó morreu porque eu briguei com ela". Por isso, mostrar aos pequenos que nossa existência é finita e que todos irão morrer um dia também pode ajuda-lo na compreensão da perda. O tempo é um grande aliado para que a perda seja assimilada e aceita. Quando o tempo passa e as mudanças no comportamento não se modificam como: tristeza, medo, sentimento de culpa, desejo de isolar, excesso ou ausência de sono, cansaço, dores, desinteresse, ansiedade e outros fatores que podem prejudicar seu relacionamento, na escola ou com os amiguinhos, é importante que se busque ajuda de um profissional para elaborar o luto da melhor forma possível.


Fonte: Graziela Zlotnik ChehaibarPsicóloga e terapeuta individual, familiar e de casais



sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Oraçao da Etica





Há pessoas que correm de um lado a outro na tentativa de vencer. Lutam e até vencem. Mas, na batalha, usam pessoas como tábuas. Gente como atalho. E pisam. E agridem. E maltratam. E seguem adiante, na certeza de que estarão impunes. Não estarão. Não estão. Ninguém mata o outro impunemente. Ninguém mata os sentimentos, os sonhos dos outros, e segue sem rugas.Nossa vocação é a felicidade. Mas ela tem mãe. A felicidade é filha do bem. Ninguém consegue fazer nascer a felicidade sem antes viver o bem. O precioso bem. E isso é ética. Esse código de conduta que visa ao bem. Essa arte da convivência que faz com que, no palco da vida, os papéis se respeitem e cada protagonista entenda que há outros protagonistas também, porque todos, todos são protagonistas. Não há papéis secundários. Ninguém é degrau de ninguém. E ninguém merece ser tratado com consideração menor.Nossa vocação é a felicidade. E, para isso, é preciso que não haja barreiras na relação com o outro. Cor, raça, etnia, credo, gênero. Detalhes de algo maior. O ser humano é muito maior do que isso. O ser humano foi criado à Tua imagem e semelhança. E isso significa que todas as pessoas, apesar das suas diferenças, são capazes de encontrar a felicidade. E de viver o amor. E, portanto, de estar perto de Ti.Os talentos são presentes abundantes para que cada um encontre o melhor caminho de servir. Servir a uma grande causa. Servir à humanidade. E assim nasce a ética.Queremos pedir, Senhor, que nosso umbigo não seja mais importante que a multidão. Queremos pedir, Senhor, que nosso egoísmo esteja de partida, para que um novo sentimento tome conta de nós. Que nossa arrogância dê lugar à ternura da simplicidade. E que todos, todos encontrem em nós um sinal de Teu amor.Senhor, toca nossa alma e mostra-nos a beleza da ética. No momento da criação, Tu decidiste que, apesar de nossa inteligência, seria impossível alcançar solitários nosso pleno desenvolvimento. Nós precisamos um do outro. Ninguém sobrevive sem o outro, sem o grupo. Nascemos para a convivência. Nascemos para a ética. Mas, de repente, foram surgindo as comparações, as competições, e o que era naturalmente bom foi ficando estranho. E a destruição conheceu a natureza humana, que conheceu a destruição, e assim o mundo foi se distanciando da ética. E a convivência ficando cada vez mais tumultuada. Guerras. Algumas até em Teu nome. Conflitos. Preconceito. Discriminação. Corrupção. Humilhação.Ora, o que aconteceu com a semente do bem? Ficou escondida em algum pântano? Ficou mergulhada oceano adentro, sem estímulo para vir à tona? Reside em algum rincão distante? Porque por certo ela existe. A semente existe e existirá sempre. Ela busca apenas terra fértil para virar planta, e virar flor, e virar fruto. E alimentar.Senhor. Não permite que a humanidade passe fome de ética. Não permite que o mundo, com todos os sentimentos que nele habitam, seja destruído pela fome, pela fome de quem não permitiu que a semente que alimenta florescesse. E tenho a certeza, Senhor, de que nós erramos muito mais por ignorância do que por maldade. E é por isso que Te peço: derrama Tua luz para que possamos ver essa semente. Derrama Teu amor para que possamos senti-la e, assim sentindo-a, possamos permitir que exista. E, existindo, que o bem faça morada, e o mundo siga a vocação para a qual foi criado.Somos tantos e tão diferentes. Somos bilhões e somos um. E esse sentimento de felicidade, que nasce do bem, nos une. E essa força, a quem, com ternura e carinho deram o nome de amor, é a razão de estarmos aqui. Viemos do amor. Voltaremos para o amor. Por que, então, não viver no dia-a-dia a intensidade desse amor? Basta experimentar, e o milagre acontece. E o mundo se agiganta. E a poesia toma forma. E um gosto de estrelas na boca nos mostrará que estamos no caminho certo. A manjedoura continua lá, à espera de novos reis e rainhas que sintam o sabor desse sabor. E tudo isso é o amor. E é por isso que eu Te amo, meu Senhor.

Amém!










Fonte: http://www.gabrielchalita.com.br/noticias_det.asp?ID=96

Instituto Houaiss capacitará professores da rede na nova ortografia


A SEDF –Secretaria de Educação do Distrito Federal firmará uma parceria com o Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia para formar multiplicadores que capacitarão os professores da rede pública na nova ortografia da Língua Portuguesa. Na segunda-feira (19/01), representantes do Instituto vão se reunir com o secretário José Luiz da Silva Valente em Brasília para tratar dos detalhes da parceria.
O Instituto, com sede no Rio de Janeiro, é uma das mais renomadas instituições dedicada ao estudo e à difusão da cultura da língua portuguesa. Foi fundado em 1997, com o intuito de elaborar um dicionário que representasse um novo paradigma da Língua Portuguesa, o “Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa”, cuja primeira edição foi lançada em 2001.
O dicionário foi o maior projeto do intelectual Antônio Houaiss (1915-1999), uma das maiores autoridades em língua portuguesa. Filólogo, escritor, crítico literário, tradutor, diplomata, Houaiss ocupou vários cargos importantes, como presidente da Academia Brasileira de Letras, ministro da Cultura e membro da Academia de Ciências de Lisboa.
A secretária-adjunta de Educação do Distrito Federal, Eunice Santos Ferreira, explica que a escolha pelo Instituto Antônio Houaiss se deve à sua “inquestionável expertise”. “Os membros do Instituto estão muito envolvidos com todo o processo de construção da reforma ortográfica, por isso a realização desta formação vai agregar muito ao trabalho desenvolvido por nossos professores”, explica a secretária-adjunta. “Nosso objetivo é oferecer a melhor qualificação possível”.
Os detalhes da capacitação serão discutidos durante a reunião de segunda-feira, mas já se sabe que a iniciativa se dará com o suporte técnico da EAPE – Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação.
Além da capacitação dos professores da rede pública, a SEDF vai distribuir às escolas um documento informativo sobre a reforma ortográfica no ano letivo. De acordo com a diretora de Ensino Fundamental da SEDF, Tânia Gentil, o informativo contém informações sobre a história da reforma ortográfica e as principais alterações efetuadas, além de fornecer orientações aos docentes e às equipes pedagógicas sobre como proceder em relação aos alunos. “Existem questões importantes, como a avaliação. Neste documento, vamos orientar os docentes sobre como agir”, afirma Tânia.
A diretora esclarece que essas orientações dizem respeito a todos os professores, não apenas aos de língua portuguesa, já que escrita e leitura estão envolvidas em todas as disciplinas, portanto todos os professores têm de se familiarizar com as novas regras, apesar da existência de um prazo de transição até 2012.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Gentileza


Normalmente, gentileza é tida como um toque suave, um olhar que acalma, ou palavras de conforto. Mas, a verdadeira gentileza é um pouco mais; ela é a manifestação da força interior com base no entendimento dos sentimentos dos outros. A gentileza não perturba, não empurra, não impõe; simplesmente oferece ajuda. A gentileza é como o espírito de uma criança, cujo otimismo espontâneo mantém as pessoas leves e felizes.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

As 7 lições para ensinar seu filho a usar o dinheiro




Lidar com o dinheiro é fundamental na vida moderna. Com ele pode-se conseguir saúde, alimentação, moradia, conforto, qualidade de vida, diversões, viagens, estudos, pesquisas, negócios, etc. O difícil é encontrar onde o dinheiro não seja importante.Frases como "Sou pobre mas sou feliz" e "Dinheiro não compra felicidade" podem ser facilmente questionadas. Dinheiro não é tudo, mas a tudo ajuda.O dinheiro é importante para todas as pessoas. Pode significar desde a sobrevivência para quem o tem de menos (caquéticos) até uma doença mórbida (podre de rico) para quem o tem demais. A grande questão é saber como lidar bem com ele. E isso não é nada fácil, principalmente porque "dinheiro não agüenta desaforo", isto é, perde quem não o respeita, como perdem os filhos nobres de pais ricos, como ganham os netos pobres que querem ficar ricos.É quase impossível encontrar hoje algum adulto que nunca tenha tido um dinheiro em suas mãos. Uns poucos com muito dinheiro e muitos outros com tão pouco. Entre tanta matéria que passa pelas nossas mãos, o dinheiro talvez seja o que mais muda de mãos. Dá para calcular por quantas mãos já passou o dinheiro que hoje está nas suas?Se o dinheiro nos é tão importante por que não nos ensinam desde criança a lidar com ele?Aqui vão algumas dicas que dão base para uma boa educação financeira:1. Não usar um dinheiro que não é seu, mesmo que esteja com você. Se o seu filho lhe pede dinheiro para lanche na escola, ele não deve comprar figurinhas. Poder ele tem porque tem o dinheiro em suas mãos, mas NÃO DEVE pois é destinado ao lanche. Ao comprar figurinhas, o filho pratica um desvio de verbas. O filho falhou na sua responsabilidade que o pai lhe confiou. 2. Quem gasta antes de receber (vales de mesadas, cheques pré-datados, pagamentos em parcelas com juros, etc.) além de receber menos do que espera, terá mais despesas que receitas. É prisioneiro financeiro da dívida3. Recebeu? Pague tudo o que deve. O que sobrar é seu lucro. Você é dono da sua vida financeira. Tenha reservas suficientes para agüentar invernos porque estes são programáveis e não imprevistos;4. Nunca compre sob impacto emocional (impulso). O que é visto como oportunidade ou barato, torna-se absurdamente caro se não for útil para você;5. Nunca compre o que não couber no seu bolso ou planejamento financeiro. A vida é muito mais cara para quem deve do que quem tem suas finanças equilibradas;6. Quem não arca com as responsabilidades financeiras, que nem sabe de onde lhe vem o dinheiro, que não se preocupa com o futuro nem com o custo da sua vida é príncipe, um herdeiro esperador. Lembre-se que existe um príncipe muito famoso que cresceu, casou, teve filhos, separou, casou outra vez e continua esperando ser rei. É bem capaz que faleça antes da rainha, então, "seria a rainha a receber a herança do príncipe?";7. Com seu dinheiro em mãos você faz os melhores negócios para ter cada vez mais dinheiro com você, um sucessor empreendedor. Corrigindo o erro é que se aprende mas a sabedoria vem da prática de acertos.

Autoria: Içami Tiba - Psiquiatra, Educador e Conferencista

Fonte: www.tiba.com.br

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Encontro sobre Políticas de Educação no Distrito Federal para 2009

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
CONVITE


Os Conselheiros Tutelares do Distrito Federal e a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude do Distrito Federal convidam entidades, agentes públicos e todas as pessoas que se interessem pelo tema para participarem do Encontro sobre "Políticas de Educação no Distrito Federal para 2009" no dia 16 de JANEIRO de 2009, sexta-feira, às 9h, na sala Múltiplo-uso da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, situada na SEPN 711/911, lote "B", subsolo, Asa Norte - Brasília - Distrito Federal.

Cordialmente,
Conselhos Tutelares do Distrito Federal Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude

sábado, 10 de janeiro de 2009

Cadê a família do Comercial de Margarina?






"Ele é meu irmão só por parte de mãe; a minha mãe é casada com o pai dele; ela é minha irmã do terceiro casamento da minha mãe, eu sou do segundo; meu padrasto é como se fosse pai, o meu pai de verdade casou de novo e a gente quase não se vê..."
À exceção de casos de viuvez, frases como estas, se ditas há cinqüenta anos – quando as pessoas desquitadas eram apontadas na rua – causariam impacto. Hoje em dia são proferidas por qualquer pimpolho, numa boa.
Se há meio século os laços matrimoniais eram difíceis de desatar, há um século eram verdadeiros grilhões. Os casamentos daquela época, além de serem para o resto da vida, eram acertados entre os pais do casal. Sorte nossa de hoje podermos casar com quem gostamos. E os filhos desses casamentos arranjados também não eram criados com todo esse amor que vemos atualmente. Os mais abastados, não raro, eram mandados para estudar no exterior a fim de afastá-los do convívio e da responsabilidade dos pais.
Após a revolução industrial muita coisa mudou. Por volta dos anos de 1920 a 1930, as pessoas começaram a se casar por escolha própria e a ter uma relação mais carinhosa com seus filhos. E assim caminhava a humanidade.
Andou, andou, até que os casamentos até-que-a-morte-nos-separe, apesar de não serem mais arranjados, saíram de moda. E a separação virou coisa comum.
Hoje em dia, a família clássica que aparece nos comerciais de margarina – pai, mãe, filho e filha (todos super parecidos) ­– está com a concorrência apertada, expandiu-se: os pais separaram-se, casaram-se novamente (ou recasaram, como se fala atualmente)... uma, duas, três vezes, uniram-se a outros parceiros que, por sua vez, também tinham filhos de outros casamentos e geraram filhos da nova união infinita enquanto dure. Formaram um complexo grupo: a família contemporânea .
As crianças, já nascidas nesse contexto, nada estranham.
Dia desses, zapeando pela tv, parei no Canal Universitário, onde a pedagoga Rita Ribes falava sobre a relação das crianças com os desenhos animados. Citou o desenho A Vaca e o Frango como um retrato da família contemporânea, pois os personagens do título são irmãos (?!?). Isso mesmo: uma vaca que é irmã de um frango. A família pluralizou-se: os irmãos não são mais necessariamente filhos dos mesmos pais e por isso podem apresentar diferenças mais acentuadas. E o que as nossas crianças pensam sobre essa estranha irmandade entre uma vaca e um frango? Acham naturalíssimo, afinal, é tutto famiglia.
Constatada a mudança, vem a pergunta: como fica a educação da criança nessa Era pós-comercial-de-margarina? Um tipo de educação é dado pela mãe, outro dado pelo pai. Somado a isso, temos os pitacos da madrasta, os conselhos do padrasto e, correndo por fora, a experiência (e o inevitável excesso de amor) dos avós, que nesses períodos de transição matrimonial podem ter suas casas transformadas em guaritas para as crianças até a poeira baixar. Ou seja: muito cacique para os pequenos curumins.
Em cada uma de “suas casas”, a criança recebe um tipo de educação: em um lar ela tem de lavar a louça que suja, arrumar o quarto e usar a internet por tempo limitado; no outro, ela pode ver tv até tarde, deixar os brinquedos bagunçados (a empregada arruma!) e os deveres escolares não são cobrados.
Por mais inserida que a criança esteja na lógica da vaca e o frango, o clima de a fila anda familiar pode deixá-la confusa. Nesta nova distribuição de papéis terá de saber quem é quem: quem deve obedecer, quem educa, que ordens deverão ser seguidas e quais são os seus desejos e vontades no meio de tanta gente.
A família geralmente é a primeira fonte de referência que temos, aquele núcleo responsável pelos valores. Assim, uma família, não necessariamente atada por laços co-sanguíneos e sim afetivos (já ouviram falar em boadrasta?), faz-se essencial. Cabe a ela o papel de educar no sentido forte do termo. Se o matrimônio não é mais um compromisso eterno, os filhos são. A preocupação, o cuidado e a atenção com eles devem ser aspectos sólidos e perenes dessa relação. Isso é educar. Afinal, uma família bem estruturada serve de chão para esse individuo que está dando seus primeiros passos por conta própria e cuja contribuição poderá ser essencial nessa longa jornada da humanidade.



Fonte: Publicado em 5 de junho de 2007 no site Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro-RJ por Mariana Cruz. http://www.educacaopublica.rj.gov.br/

FILMES ANIMADOS


Uma das coisas que mais amo fazer nas horas vagas, é ficar na companhia dos meus três filhos: Guigui, Vinny e Lulú. Sempre que podemos, vamos ao cinema e colocamos a nossa relação de filmes assistidos em dia. Ontem, assistimos "Bolt o supercão", lançamento dos estúdios Walt Disney. É um filme de ação e aventura, muito bem feito e com muitos efeitos especiais. Rimos muitoooo...e aproveitei o tema para conversar com eles sobre o exagero de passar horas e horas à frente de uma televisão ou computador e começar a confundir a vida real com a ficção e vice-versa. Na escola, pode ser um bom começo para abordar, "a influência da televisão na vida da criança", já que a história do cãozinho é exatamente essa, ele acredita piamente que por ser um astro da TV, ele pode fazer tudo igualzinho como na "caixa mágica". Bem como "a importância da amizade".
Assistimos também "Madagascar 2", maravilhoso para abordar "a importância da familia e como os pais podem respeitar a individualidade de seus filhos bem como suas particularidades". Excelenteee!!!




Aproveitem o período de férias e se puderem, assistam também o filme "O Espanta Tubarões" que pode ser utilizado para abordar temas como: Sexualidade, homossexualidade e respeito e trabalho em equipe.


(Ane Carla da Costa Santos)





50 dicas para os blogueiros iniciantes, quase um codigo de ética.

Caso você também queira um... aqui vão algumas dicas!!! Vá sem medo... Se eu consegui você também consegue.

Ane Santos


Não tenha medo de postar alguma coisa desconhecida, que não tenha sido comentada em outros blogs, Seja diferente.
Não tenha medo de divulgar as fontes das informações mostradas nos seus posts, pois isto dará mais credibilidade ao seu blog.
Não tenha medo de ficar alguns dias sem postar, pois melhor não postar, do que postar algo que não interesse ao seu visitante.
Não fique com medo das criticas em comentários feitos em seu blog e evite apagados, pois as criticas devem servir para que você melhorar, e apaga-las não irá ter benefícios nenhum, pelo contrario, quem fez este comentário que você apagou não irá comentar de novo.
Não fique com vergonha de divulgar seu blog para seus amigos, pois eles são os leitores mais fieis.
Faça e Refaça os textos até conseguir algo que seja de fácil entendimento.
Leia com atenção e respeito todos os comentários.
Se a pessoa que comentou deixar alguma forma de contado como E-mail, Faça o possível para responder e agradece-lo pois se ele deixou esta forma de contato ele quer comunicar-se com você.
Não tenha medo de ser polémico.
Procure coletar o maior numero de informações possível sobre o assunto que você irá postar.
Escreva com paciência.
Não desista se seu blog tiver poucas visitas e comentários, pois você só ira alcançar um bom numero de visitação com o tempo.
Procure se informar com blogueiros experientes.
Comente os blogs que você achar interessante, pois do mesmo jeito que você gosta que comente os seus posts, os outros blogueiros também gostarão.
Não se engane , não ache que vai ficar rico com seu blog pois vai acabar se decepcionando.
Imagens demais só ião deixar seu blog mais pesado na hora de carregar, lembre-se que nem todos tem "Speed"
Cadastre sua noticias (desde que sejam novidades) em agregadores como Digg, eucurti, rec6, etc.
Pastagens mentirosas irão espantar visitas.
Disponibilize parte de seu tempo para seu blog.
Evite pastagens muito curtas que não traga nada de novo e sem conteúdo.
Se você for postar um assunto que já viu em outro blog, procure acrescentar algo amais, caso contrario isto caracterizara falta de criatividade(e volte ao item 2).
Se você não for bom em língua portuguesa como eu, procure um corretor ortográfico.(no word e googledocs ja vem integrado).
Não queira parecer um génio colocando palavras difíceis, quanto mais fácil o entendimento de seus posts melhor a experiência do internauta com seu blog.
O primeiro a falar de um assunto, merece todos os créditos, pois isto pode acontecer com você um dia.
Não tenha medo de errar pois é errando que se aprende.
Lembre-se que suas ideias podem ser bom ou mal interpretadas, e você tem que estar preparado(a) para isso.
O pior erro é ter medo de errar.
Aqui se faz, aqui se paga, Se você não deu credito ao verdadeiro "dono" da matéria provavelmente um dia isto irá acontecer com você.
Lembre-se que, os que te criticam devem ter motivos para isto.
Não exagere em propagadas no seu blog, pois isto não ira adiantar em nada, e irá atrapalhar a navegação em seu blog e espantara a visita.
Post o máximo que puder( volte ao item 3).
Aceite sugestões que possam melhorar seu blog.
Copiar e colar, NUNCA.
Leia os blogueiros profissionais e aprenda.
O inicio é dificil, e vai continuar assim, então se você acha que vai ser moleza é melhor nem tentar.
É errando que se aprende, não se preocupe com suas mancadas pois vai ser assim que voçe irá se tornar um bom blogueiro, desde que você corrija os erros detectados.
Compartilhe com a bogsfera as suas boas experiências.
Tire suas duvidas em Fóruns.
Seja diferente, Invente algo novo.
Ao menos que você tenha tempo de sobra, administre um blog apenas.
Seja fiel aos seus ideais, não mude de acordo com o "Mercado", você vai perder credibilidade.
Não poste o que você não gosta apenas por estar na "Moda".
Não crie vícios, isto irá tornar seu blog repetitivo.
Gostar do que faz.
Pra começar a blogar não tem idade.
Elogie o que deve ser elogiado, e critique o que deve ser criticado, só assim a blogsfera irá melhorar cada vez mais.
De o melhor de si, um dia o reconhecimento ira chegar.
Comece de baixo. não adianta começar com um domidio próprio se você não sabe onde poderá chegar.
Se você chegou até a dica 49, você demonstrou interesse por Blogar e isto já é um bom sinal, continue assim interessado em aprender cada vez mais.


Fonte: http://sos-bugs.blogspot.com/2007/03/codigo-de-tica-para-blogar-50-dicas.html

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Ao aluno o que é do aluno


ROSELY SAYÃO


Na primeira semana de mais um novo ano, a maioria dos pais já se esqueceu dos problemas escolares dos filhos, que lhes renderam tantas preocupações. Vamos considerar: para a classe média, ter filhos na escola privada equivale a trabalho redobrado, muito estresse, gastos de boa parcela do orçamento etc.
Os pais têm se envolvido em demasia com a vida escolar dos filhos. Em parte, devido a pesquisas que mostram que alunos cujas famílias se envolvem com seus estudos aprendem mais.
Vamos nos deter neste ponto porque nada é mais antidemocrático do que tal afirmação. Crianças devem ter as mesmas oportunidades para aprender, independentemente dos costumes familiares. Há pais que têm conhecimento, tempo, paciência etc. para acompanhar os estudos dos filhos. E os que não têm? Para que algumas crianças não fiquem em situação inferior nos estudos, as escolas deveriam ensinar de modo que elas não dependessem de ajuda familiar.
Por falar nisso, o número de pais que levaram o filho a especialistas ou procuraram aulas particulares devido a dificuldades escolares foi enorme. Muitas vezes a própria escola orienta o encaminhamento. Por conta disso, inúmeras crianças foram diagnosticadas como portadoras de dislexia (perturbação da capacidade de ler), discalculia (dificuldade com a matemática), disfasia (má coordenação das palavras) e outras disfunções estranhas. Como se resolvesse algo!
A escola tem colaborado muito para aumentar as preocupações dos pais. Trabalho em grupo, por exemplo, que deve ser feito fora do período de aulas. É um tal de levar e buscar o filho que não tem tamanho, o que exige tempo e trabalho dos pais. Precisa?
A escola também passa aos pais a responsabilidade de resolver a questão das notas baixas, em comportamento e em conteúdo. Ora, esse papel não é da escola junto ao aluno, qualquer que seja sua idade?
O fato é que a vida escolar, com as dificuldades que apresenta, com os desafios que comporta, com as angústias que produz, deveria ser uma responsabilidade assumida pelo próprio aluno. "A escola deveria ser, para a criança, a primeira batalha que ela tem de enfrentar sozinha, sem os pais; deveria estar claro que esse é seu campo de batalha próprio, onde só poderíamos dar-lhe uma ajuda ocasional e irrisória", diz Natalia Ginsburg.
É preciso lembrar que, quanto mais os pais se envolvem com os problemas escolares do filho, menos este os assume como seus, mais os pais se estressam e menos têm paciência no relacionamento com o filho. Por isso, vamos tentar deixar a escola a cargo dos estudantes.
Eles podem resolver sozinhos e a seu modo os problemas, eles merecem a oportunidade de saborear as conquistas e enfrentar os fracassos que experimentarão. Vamos confiar neles e dedicar nosso tempo, paciência, disponibilidade e tudo o mais para construir e manter o eixo afetivo familiar.
Que este seja um bom ano para nossas crianças! E para todos nós.


ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (ed. Publifolha)


Matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, de 08/01/09

Escola e família como parceiras


Educar depende de uma relação mais ampla entre os pais do aluno e os professores do que a prevista em uma mera prestação de serviços



Diante do insucesso de um aluno, a escola e a família passam a se cobrar: "Onde foi que vocês falharam?" A família questiona a escola por ser ela a responsável pelo ensino. A escola questiona a família pelo fato de que, se alguns conseguem aprender, o problema dos malsucedidos só pode vir de fora. Todos têm razão, mas ninguém está certo. Por outro lado, não basta as duas culparem a si mesmas, pois uma professora ou uma mãe nem sempre encontrarão resposta ao se perguntar "Onde foi que eu falhei?". O problema não está separadamente em nenhum dos lados, muito menos nos estudantes - razão de ser da relação entre os dois. Não faz nenhum sentido tomá-los como culpados.

Crianças e jovens são levados para a escola com o objetivo de que aprendam os conteúdos e desenvolvam competências que os preparem para a vida. Os educadores esperam que cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado. Quando as expectativas dos dois lados se frustram, surge um círculo vicioso de reclamações recíprocas que devem ser evitadas com a adoção de atitudes de co-responsabilidade. Vamos ver como promover isso, começando por recusar velhas desculpas, de que nada se pode fazer com "as famílias de hoje" ou com "as escolas de hoje".No início de cada bimestre ou trimestre, as crianças e seus responsáveis - mães, pais, irmãos, tias ou avós - devem ser informados sobre quais atividades serão realizadas em classe e em casa, de que recursos elas farão uso, que aprendizagem se espera em cada disciplina e que novas habilidades desenvolverão. Esse é o momento, ainda, para que todos apresentem demandas e sugestões. Ao promover esse encontro, os professores, em conjunto com a direção e a coordenação, precisam ter clareza das expectativas de aprendizagem e das atividades previstas na proposta curricular, realizadas num projeto pedagógico efetivo. Isso já é um bom começo. Nesses encontros, os pais ou responsáveis participam da análise dos resultados do período anterior e recebem instrumentos e critérios para acompanhar em casa o desenvolvimento dos filhos no período seguinte e para ouvir as percepções pessoais dos estudantes sobre a vida escolar. No caso de omissão da família, esse acompanhamento deve ser feito por um educador de referência, pelos pais de um amigo do estudante ou de outra forma sugerida pelo conselho escolar. Além de ter um desempenho melhor, cada aluno passa a se perceber reconhecido em suas buscas e necessidades. Soma-se a isso o fato de que a convicção de ser considerado é um importante ingrediente da vida social. Há escolas que já fazem isso e as que começarem a fazer estarão constituindo de fato uma comunidade pela primeira vez - e isso não é pouca coisa. Cabe a estados e municípios desenvolver meios para esse envolvimento familiar em toda a rede, mas nada impede que cada unidade crie isso independentemente. Ao aproximar-se o fim do ano letivo, momento certo para planejar o próximo, vale eleger como tema da próxima reunião pedagógica o estabelecimento de uma melhor relação com as famílias.

Luis Carlos de Menezes
Físico e educador da Universidade de São Paulo, sugere a famílias e a escolas que atuem juntas desde o início de cada período escolar.


Fonte: Revista Nova Escola outubro/2008 (edição 217)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Presente




Existia um senhor muito rico que gostava muito de fazer maldades.
Um dia ele descobriu que em frente de sua casa, morava uma senhora muito pobre que estava fazendo aniversário.
Ele, mais do que depressa, pegou uma bandeja de prata caríssima e colocou nela um monte de lixo. Foi até o portão da senhora e tocou a campainha.
Logo a senhora de idade abriu devagar o portão e cumprimentou-o: - “Bom dia, senhor.” - “Bom dia. Como sei que a senhora está completando anos... trouxe um presente”.
E lhe entregou a bandeja. Ela abriu um sorriso e disse: - “Obrigado ...o senhor pode aguardar um minuto?” E saiu.
O senhor rico, com uma cara de espanto pela atitude, aguardou.
Ela entrou, lavou a bandeja e depositou muitas flores de todos os tipos e perfumes. Voltou e entregou ao homem. O senhor rico, incrédulo e espantado, disse: - “Mas como? Eu te ofereço lixo e a senhora me dá flores? - “Filho, eu aprendi neste mundo que cada um oferta o que tem no coração”.


(autor desconhecido)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Orientador Educacional também é mediador

O mediador necessita de uma sensibilidade ímpar ao lidar com cada conflito. Embora não possa dar opiniões diretas sobre como chegar a uma solução, ele deve saber como facilitar o diálogo entre os envolvidos no processo e, para isso, estará se utilizando da cultura das partes, bom senso e comunicação, enfim, de técnicas de negociação. Tais conhecimentos surgirão da necessidade em dar respostas aos diferentes conflitos que observa.

A prática da mediação requer conhecimento e treinamento de técnicas próprias, exigindo constante qualificação e aperfeiçoamento. Assim, uma formação específica não é necessária, como por exemplo, ser advogado ou sociólogo. Longe disso, profissionais de qualquer área podem ser tornar mediadores de conflitos. Contudo, cabe ressaltar que qualidades como facilidades de comunicação, sensibilidade para escutar, credibilidadem capacidade técnica para analisar questões e desempenho respeitando os princípios éticos são requisitos de extrema importância.

Antes de mais nada, o mediador precisa ser imparcial. Isto quer dizer que ele não pode assumir, sob hipótese alguma, uma postura em defesa de uma ou outra parte. Não pode haver interesse ou relacionamento entre mediador e mediado. A condução do processo é toda baseada na credibilidade, ou seja, as partes tem que estar seguras de que o mediador é um profissional indenpendente e coerente frente a demanda apresentada.

Em todas as etapas da mediação o cuidado e a prudência devem estar presentes, de modo que se evite constrangimento ou favorecimento para qualquer parte. Outro ponto fundamental é a confidencialidade, ou seja, nada dito ou feito ao longo do processo da mediação deve sair da sala em que é realizada. As partes devem ser preservadas.

O mediador deve saber contornar as situações que atrapalhem o diálogo. Caso perceba que uma das partes está constrangida em abordar determinado assunto frente da outra, deve marcar sessões individuais, sempre lembrando que, tal direito for concedido a uma parte, a outra também terá o mesmo previlégio, de modo que sempre se garanta a igualdade entre os envolvidos no conflito.






Fonte: Manual de Referência da SEEDF-página 12

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Como lidar com a agressividade infantil


Apesar da preocupação que causa em pais e professores, a agressividade tem um importante papel na vida de todos: sem ela não haveria possibilidade de lutar pelo nosso espaço, de competir e de assegurar nosso lugar no mundo, desde a infância. Assim, o que se deve controlar é a agressão, a violência e o descontrole que prejudicam o convívio em sociedade e não a agressividade natural que impulsiona para a vida. Inibir por completo as manifestações agressivas causa retraimento e torna a pessoa geralmente apática e sem iniciativa.
Ao longo da vida, a agressividade adquire formas diferentes de expressão. O bebê, por exemplo, usa o choro para comunicar seu desconforto, incluindo a agressividade. Aos poucos, adquire outros recursos para se manifestar e conhecer o mundo, tais como: colocar tudo na boca e morder, dar tapas, tocar e puxar. Esses comportamentos vistos como agressivos pelos adultos nada mais são do que a forma que o bebê possui de descobrir as coisas. Mais tarde, vendo como os pais reagem frente a esses comportamentos é que as crianças aprendem que puxando o cabelo da mãe ou empurrando um coleguinha conseguirão a atenção dos cuidadores. Outra questão é o aumento da necessidade da criança de testar os adultos e as regras: “até onde posso ir?”, “eles continuarão me amando se eu desobedecer?” Com o desenvolvimento da criança, a agressividade passa a ser utilizada também para chamar a atenção e marcar o seu espaço, por exemplo, frente ao nascimento de um irmão. Quando isso acontece, a criança imagina que vá perder o amor dos pais para o bebê e pode reagir tendo crises de agressividade, sendo essa uma tentativa de chamar a atenção dos pais e de demonstrar seu descontentamento.
Chorar, bater, morder, se jogar no chão e espernear são, portanto, as maneiras que as crianças têm de demonstrar que estão incomodadas com algo. A função de ensiná-las outras formas de expressar a insatisfação (que não seja a agressão) e de controlar os sentimentos de raiva é dos adultos que a cercam. Educar uma criança significa mostrá-la maneiras eficazes de lidar com o que sente para que ela possua outros recursos tal como a fala, além das conhecidas crises de choro e de gritos. Esse ensinamento é feito com palavras, mas principalmente com exemplos práticos de comportamento (não adianta um discurso de não violência se, por exemplo, a criança vivencia constantemente o pai tendo crises de descontrole no trânsito).
Para ensinar uma criança a “domar” sua agressividade, algumas dicas são relevantes:
Os adultos devem manter a calma frente à situação em que a criança se descontrolou. Deve-se explicar claramente para ela o que aconteceu, apontando as responsabilidades dela, as causas e conseqüências do fato ocorrido. Isso tende a ajudá-la a se controlar da próxima vez. É fundamental que ela peça desculpas quando seu descontrole tiver prejudicado alguém – mesmo que o pedido pareça forçado, ela vai aprendendo o que esperam dela.
Além disso, criar alternativas para que a criança possa descarregar sua agressividade, como brincadeiras e esportes, tende a ser muito proveitoso.
Finalizando, é preciso escalrer que, mesmo sendo parte do desenvolvimento normal, ataques recorrentes de agressividade podem ser um pedido de atenção e ajuda. Devemos, nesses casos, antes de mais nada, refletir sobre quanto carinho e atenção estamos proporcionando as nossas crianças. Psicólogos e Terapeutas podem ajudar quando pais e educadores não conseguem resolver sozinhos a situação.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O lugar da ética no trabalho do (a) professor (a)




Muitas são as reflexões acerca do papel social do professor(a) na modernidade. Em número crescente surgem os artigos; os ensaios e as teses, que buscam indicar os caminhos necessários ao exercício desta profissão. Assim, se escreve sobre como é ou deve ser a relação do professor com os pares e com os seus alunos; a respeito das relações didáticas e inerentes à socialização do conhecimento; das lutas à democratização do ensino; da violência e da crise da instituição escolar; dos modos e das formas da gestão em políticas públicas na educação. Por outro lado, ao mergulhar na discussão da prática docente no cotidiano institucional poderíamos indagar: como os professores se posicionam diante das noções de bem e mal; do justo ou injusto; do que é ou não correto? Ou, em outros termos, como os aspectos de uma moralidade profissional podem constituir-se em posturas éticas no exercício da profissão? Assim, a presente reflexão busca formular algumas questões sobre o lugar da ética no trabalho do professor(a).
Definições sintéticas indicam o início da discussão do tema em questão e, nesse aspecto, a moral pode ser um ponto de partida desejável se entendida como um corpo de regras e normas, socialmente aceitas como as mais adequadas para a vida de uma coletividade. Sejam as normas e regras sancionadas juridicamente e na forma de leis ou, os costumes e hábitos sociais que se impõem ao grupo ao longo de sua história. A moral, ao constituir-se como um fenômeno que regula a vida social e que julga o agir considerado correto ou errado, coloca a questão da tensão/conflito que se estabelece entre o sujeito e a esfera social. Nesse ponto da discussão, podemos afirmar que o indivíduo define-se pela sua capacidade de pensar; julgar e querer, levando-o a posicionar-se frente ao mundo e frente aos outros: compreendendo; escolhendo e desejando. Por outro lado, essa tríade afirma-se na sua relação com uma outra: de contexto; de organização do trabalho; de história, isto é, emerge no campo das necessidades; da produção e reprodução da materialidade humana e, ainda, constitui-se como ações no mundo. Tais ordens estão em tensão porque nem sempre o compreender; o escolher e o desejar coincidem com as delimitações inerentes ao contexto; à organização do trabalho e à história. Trata-se do velho conflito indivíduo – sociedade e em meio a tal, os prepostos da moral modelam as escolhas individuais frente às necessidades sociais.
Na modernidade a moral não é espelho do contexto; trabalho e história de uma coletividade, mas de uma classe social: a burguesia. Nem de toda ela, mas da fração de classe que se impõem, em determinado momento, como hegemônica. Desse modo, aquilo que é tido como socialmente justo ou injusto; o bem e o mal; o certo e o errado; não corresponde à compreensão; escolha e desejo de cada indivíduo e nem do conjunto dos participantes da vida social. Ao contrário, reflete o contexto; a organização do trabalho e a história da fração dominante e que apresenta as suas particularidades como se fossem as determinações da totalidade social. Tais particularidades de classe também não coincidem de maneira unívoca às concepções da classe que as produziram: trata-se, a moral, de uma concepção invertida do real em que, num mundo povoado de mercadorias, cria a ilusão da qual as coisas/objetos, e não o ser humano, é que determinam as regras da vida social. E assim, seguindo as pistas lançadas por Marx, podemos afirmar que a moral, sob a sociedade burguesa, assume a forma de ideologia. E qual seria o seu cerne? Novamente podemos recorrer a Marx e buscar a explicitação da moral no contexto; trabalho e história da sociedade burguesa e sintetizada em uma máxima:
Cada homem especula sobre a maneira de como criar no outro uma nova necessidade para o forçar a novo sacrifício, o colocar em nova dependência, para o atrair a uma nova espécie de prazer e, dessa forma, à destruição (...) quanto menos cada um comer, beber, comprar livros, for ao teatro, ao bar, quanto menos cada um pensar, amar, teorizar, cantar, pintar, poetar etc., mais economizará, maior será sua riqueza, que nem a traça nem a ferrugem corroerão, o seu capital. Quanto menos cada um for, quanto menos cada um expressar a sua vida, mais terá, maior será a sua vida alienada e maior será a poupança da sua vida alienada (Marx, 2002: 149 e 152).
Em outros termos, a moral como ideologia sedimenta uma práxis que transformou a realização pessoal, promovida entre indivíduos e destes com a coletividade, em mero prazer obtido pela posse do objeto. No lugar de fazer-me indivíduo pela minha interação com os outros, me torno uma particularidade fechada em mim mesmo, pela coleção de mercadorias que possuo e, para tal, vale tudo: quanto menos cada um pensar, amar, teorizar, cantar, pintar, poetar etc., mais economizará [para comprar mercadorias], maior será sua riqueza [de objetos inúteis], que nem a traça nem a ferrugem corroerão ...
Sob o signo desta moral, tornada historicamente ideologia, é que outras pequenas morais, não de classe e sim de grupo, afirmam-se. Entre elas, aquela correspondente ao exercício da profissão docente, que se constitui por códigos do que é certo ou errado; justo ou injusto; do bem e do mal no exercício da profissão. É óbvio que essa moralidade profissional está imbricada com a ideologia: sempre vemos no cotidiano escolar a defesa que muitos professores fazem a respeito do dever de seus alunos em prepararem-se para o mercado, no lugar da crítica; professores portando e adorando griffes – verdadeiras ou falsas, em vez do questionarem-se a respeito; defendendo, com pouca consciência, que a posse de objetos é mais importante que as interações sociais. Entre professores, o que é certo ou errado; bem ou mal; justo ou injusto, acaba determinado pela grande moral ou ideologia. Porém e contraditoriamente, a moralidade do professor pode adquirir formas de maior independência frente à ideologia, pois aquela pequena moral profissional, ao originar-se da prática cotidiana do experimentar a profissão, permite concordar ou discordar com os prepostos da grande moral ou ideologia.
Um exemplo tipifica esta última questão. Imaginemos um(a) professor(a) do ensino público, que foi designado a lecionar numa escola situada em região urbana com altos índices de violência. Ao vivenciar as primeiras semanas neste contexto, tal professor(a) percebe as dificuldades na realização do seu trabalho. O que seria correto: continuar lecionando em tal realidade, ou buscar um contexto menos violento para exercer a sua profissão? Caso a escolha seja a de ir ao encontro de uma nova escola em região menos violenta, o professor(a) em questão faria uma escolha moral, pois adotaria a regra socialmente tida como correta: afastar-se do perigo e proteger-se; é bom lembrar que o individualismo faz parte da grande moral moderna. Porém, a escolha poderia ser outra: permanecer na mesma escola, sob todos os riscos e, ainda, engajar-se em movimentos pela paz. Essa outra opção se daria por meio de uma escolha ética. E qual a diferença em ambas? Na primeira o agir profissional está vinculado a uma escolha comum, pois admitir que cada um deve pensar em si mesmo é algo valorizado. Já, na segunda, o agir se aproximaria de uma escolha capaz de interrogar-se e questionadora da validade de um aspecto moral. Neste ponto está o significado da postura ética na profissão: o interrogar-se a respeito da prática profissional na perspectiva da crítica da pequena moral.
Deste pequeno exemplo, ainda poderíamos pensar outros, aprendemos que todos os professores são pessoas morais, o que não significa que tenham postura ética em todo momento. A ética situa-se acima da moralidade porque é capaz de questiona-la. Nesse sentido, é esclarecedora a posição de Nascimento quando afirma: a questão ética não se restringe ao plano da aceitação das normas socialmente estabelecidas nem se reduz ao problema da criação dos valores por uma liberdade solitária. Nasce na existência concreta de cada um, da consciência dos valores envolvidos no reconhecimento da inalienável dignidade da pessoa e do sentido da responsabilidade pessoal diante do outro, cujo rosto é um apelo constante a ser respeitado e promovido (1984:16). Daí a importância em qualificar o trabalho do professor(a) como uma atividade que ultrapasse a dimensão moral na direção da postura ética, pois apenas esta última é capaz de estabelecer os projetos sociais geradores da nova tríade – contexto; trabalho e história. Em suma, a ética permite a crítica à pequena moral e pela crítica é possível questionarmos a ideologia, lançando-nos em diferentes alternativas sociais.
Fonte: Revista Espaço Acadêmico nº 40

domingo, 4 de janeiro de 2009

Atribuições do Orientador Educacional




· Estimular a participação dos educandos contribuindo para desenvolver a capacidade de criticar, optar e assumir responsabilidade pelas escolhas;
· Participar do planejamento, da execução e da avaliação das atividades pedagógicas;
· Acompanhar individualmente ou coletivamente os alunos, dinamizando temas que atendam suas necessidades;
· Apoiar e subsidiar os segmentos escolares como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação de Pais e Mestres;
· Supervisionar estágio na área de Orientação Educacional;
· Participar, semanalmente das Coordenações Pedagógicas de Orientadores Educacionais subsidiados pela Diretoria Regional de Ensino;
· Apresentar plano de ação ao Diretor da Instituição Educacional e Núcleo de Coordenação Pedagógica- da Regional de Ensino;
· Apresentar relatório semestral referente ao plano de ação à Coordenação Pedagógica da Regional de Ensino, para posteriormente ser entregue ao Núcleo de Orientação Educacional
· Participar dos eventos promovidos pela Secretaria de Educação e o Núcleo de Orientação Educacional;
· Participar das reflexões/discussões referentes à ampliação de normas disciplinares;
· Auxiliar na preparação e sensibilização do corpo escolar para a educação inclusiva;
· Acompanhar e orientar ações dos representantes de turma;
· Contribuir e oferecer auxilio nas questões de orientação profissional;
· Identificar e trabalhar as causas que impedem o processo de ensino e aprendizagem;
· Colaborar e participar da proposta pedagógica da escola, proporcionando reflexão sobre a prática pedagógica;
· Contribuir para as discussões da realidade dos alunos do sistema de avaliação, das questões de evasão e da repetência escolar, dos recursos materiais que a escola dispõe e das metodologias empregadas;
· Realizar ações integradas, com o corpo docente, como docente, no desenvolvimento dos projetos: saúde – Educação sexual; Prevenção ao uso indevido de drogas; meio ambiente, ética, cultura de paz e não violência e outros priorizados pela escola;
· Acompanhar ações do professor conselheiro de turma;
· Participar, apoiar e subsidiar as coordenações pedagógicas semanais com o corpo docente;
· Sistematizar o processo de acompanhamento e/ou encaminhamento dos alunos que apresentam problemas de conduta e dificuldades especificas de aprendizagem;
· Apresentar à chefia imediata o plano de ação a ser executado durante o ano letivo;
· Realizar ações para identificar as dificuldades que a família enfrenta em relação à escola e ao processo ensino-aprendizagem do filho;
· Sensibilizar as famílias para maior participação e envolvimento nas questões escolares dos alunos.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF/Abril de 2008

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Seu Aluno

Aluno agressivo? Ele precisa de afeto e de limites
Ao conversar com a criança de pré-escola e mostrar a ela comportamentos positivos, você contribui para resolver problemas de agressividade. Mas é importante envolver os pais nesse processo.




Em meio a brincadeiras e risos na hora do recreio, você escuta o choro de um aluno. Ele acaba de ser agredido por um colega. A cena é comum - e até normal - em turmas com crianças de até 6 anos. Mas, quando uma delas machuca os outros com freqüência e reage violentamente às dificuldades, é sinal de que a agressividade ultrapassou os limites.
Até os 3 anos de idade, dar tapas, empurrar o amigo ou qualquer outro tipo de contato físico pode significar desejo de aproximação e não necessariamente vontade de incomodar. Entre 4 e 6 anos, os pequenos já sabem comunicar situações que não lhes são agradáveis. "Nessa idade, a criança é capaz de brincar 'com' e não apenas 'ao lado de' amigos. Ela começa a perceber as regras de convivência", afirma a psicóloga Maria Betânia Norgren, professora de arteterapia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Esses estágios de desenvolvimento não acontecem exatamente ao mesmo tempo: alguns podem apresentar por um período maior comportamentos mais ou menos avançados em relação à idade. Nem todas as crianças se adaptam facilmente a essas mudanças emocionais, o que pode também ser uma causa das reações hostis.
Entre as causas estão a falta de cuidado e a violência
"A agressividade exagerada geralmente é sintoma de problemas mais graves", alerta Ivânia Pimentel, terapeuta e supervisora da Associação Criança Brasil, que atende 600 jovens em São Paulo.

Entre os fatores desencadeadores de procedimentos agressivos estão: temperamento difícil e impulsivo; falta de carinho; violência física ou emocional; ausência de limites ou tolerância excessiva dos pais; excesso de energia mal canalizada; necessidade de experimentar limites até reconher os próprios controles; não tolerar frustrações; e deficiências físicas ou mentais ainda não descobertas.
A criança com comportamento agressivo pode estar passando por situações especiais sem o devido apoio, como separação dos pais, nascimento de um irmão ou morte de alguém querido. Para Ana Coelho Vieira Selva, professora do Departamento de Psicologia e Orientação Educacional da Universidade Federal de Pernambuco, "é fundamental que o aluno não seja estigmatizado nem acusado por atos agressivos".
Você pode dar exemplos de atitudes equilibradas
Pais e familiares são os principais exemplos de conduta para os pequenos, mas você também tem papel importante na formação emocional deles. Se o professor grita e resolve os conflitos em classe de maneira agressiva, o aluno pode reproduzir essas atitudes. "Uma das funções da escola é civilizar o indivíduo, não sendo condescendente com a agressividade exagerada", analisa Rinaldo Voltolini, professor de Filosofia da Educação da Universidade de São Paulo.
Uma atitude positiva é se aproximar do estudante. Dessa forma, ele vai se sentir à vontade para expressar seus sentimentos e pode até tentar explicar seus gestos impetuosos. Ofereça chances de a criança se retratar e crie situações de estímulo: substitua o "Isso não se faz!" por "Você é um garoto legal. Não vai mais querer bater no amigo". Converse com o aluno no pátio ou no parquinho. Salas fechadas, como a temida diretoria, podem causar constrangimento.
Há algumas práticas que você pode adotar para reduzir o comportamento agressivo (veja quadro ao lado). Atividades que apresentem modelos de comportamento bem-aceitos também funcionam. Monte, por exemplo, um teatrinho de bonecos e represente conflitos comuns entre as crianças, intercalando situações em que as agressões trouxeram conseqüências desagradáveis com as que foram resolvidas com cooperação, amizade e diálogo.
Conversa com os pais é delicada, mas essencial
A comunicação entre a família e a escola é imprescindível. Não desista se as primeiras reuniões com os pais forem difíceis. "Normalmente eles acham que a professora 'marca' o filho. Alguns acabam aceitando; outros, porém, chegam a tirar a criança da escola", alerta Salvane Andrade Silva, diretora da Espaço Criança Centro de Educação Infantil, no Distrito Federal.
Se os pais não colaboram, há no mínimo três possibilidades: faltam parâmetros de comparação, por terem somente um filho; a agressividade é normal em casa; ou existe problemas na relação familiar e os pais sentem vergonha de assumi-los. No Instituto Madre Mazzarello, em São Paulo, um aluno de 4 anos batia nos colegas. Quando a mãe foi chamada, ela chegou a dizer que a professora é que não tinha jeito com ele. "Sete meses e muita conversa depois, a mãe revelou que o marido a agredia fisicamente. "Indicamos um psicólogo e com o tratamento a criança se acalmou", conta a orientadora educacional Ana Paula Cussiano.
Uma boa maneira de começar a conversa com os pais é ressaltar as qualidades do aluno - se iniciar falando dos defeitos e do comportamento, eles podem achar que você não gosta dele e não vão querer escutá-lo. Explique que a criança necessita de ajuda e exponha tudo o que a escola já fez para tentar resolver o problema. Indique psicólogos de confiança ou sugira alternativas gratuitas em faculdades ou postos de saúde de sua região.
Para promover a boa convivência do grupo
Oriente os alunos a avisar você quando acontecer uma agressão.
Jamais incentive crianças a responder a atos agressivos com violência.
Converse com a turma sobre o que é certo e o que é errado e combine regras de boa convivência.

Dicas

Conte histórias sobre amizade, amor e relações tranqüilas.
Recompense as boas condutas.
Programe atividades físicas em que os alunos gastem bastante energia.
Realize brincadeiras em que haja contato físico entre as crianças, como as rodas.
Leve a garotada para brincar ao ar livre.
Aplique técnicas de relaxamento.
Monte uma brinquedoteca.
Como ajudar o estudante agressivo
Crie uma relação de amizade e confiança com ele.
Estabeleça claramente os limites.
Incentive manifestações de afeto, segurança, senso de responsabilidade e de cooperação.
Nunca grite, brigue ou discrimine esse aluno.

Fonte: Revista Nova Escola Agosto/2005

Novas Regras de Ortografia

Dica do acordo ortográfico: ideia ou idéia?

Resposta: a forma correta, com o acordo ortográfico, será "ideia", sem acento agudo.
Regra: as paroxítonas com os ditongos abertos "ei e "oi perdem o acento.

Exemplos:

ANTES - DEPOIS
alcatéia - alcateia
andróide - androide
apóia - apoia
assembléia - assembleia
asteróide - asteroide
colméia - colmeia
Coréia - Coreia
estréia - estreia
geléia - geleia
heróico - heroico
idéia - ideia
jibóia - jiboia
jóia - joia
paranóia - paranoia
platéia - plateia

Dica do acordo: micro-ondas ou microondas?
Resposta: a forma correta, com o acordo ortográfico, será "micro-ondas", com o hífen.
Regra: Nas palavras que começam por prefixos (como intra, ante, anti, super, pré, etc) ou falsos prefixos (bio, agro, eletro, mini, macro, micro, etc) e que o primeiro elemento termina na mesma vogal com que começa o segundo, o hífen é obrigatório.

Exemplos:

ANTES - DEPOIS
arquiinimigo - arqui-inimigo
microondas - micro-ondas
microônibus - micro-ônibus

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!!!
365 chances de encontrar a pessoa amada
365 chances de se declarar a quem você ama
365 chances de ajudar quem precisa
365 chances de, quando precisar, pedir ajuda
365 chances de sonhar
365 chances de correr atrás desse sonho
365 rotinas
365 recomeços
365 chances de corrigir um erro
365 chances de repetir um acerto.Infinitas maneiras de ser feliz.

Que este ano seja abençoado por Deus em todas as nossas áreas: Saúde, amor, profissional, financeira, etc... Que todos os nossos sonhos sejam realizados no tempo certo, ou seja, no tempo de Deus.
Feliz 2009 para você e toda sua família.

Frase do dia 01/03

"O procedimento é um espelho em que cada um mostra a sua própria imagem". (Goethe)

Frase do dia 06/04

“Nunca se esqueça que apenas os peixes mortos nadam a favor da corrente.” (Malcolm Muggeridge)

Frase do dia 28/02

"Cada um é responsável pelo seu próprio naufrágio". (Lucano)

Frase do dia 17/02

“O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada ­ deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos". (John Keats)

Frase do dia 16/02

“O sapato que serve a um aperta o outro; não há uma receita de vida que se preste a todos os casos.” (Carl Jung)

Frase do dia 15/02

“Não há nada no mundo totalmente perfeito.” (Horácio)

Frase do dia 14/02

"Nunca se consegue uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão". (H. Jackson Brown)

Frase do dia 13/02

“Correr não adianta; é preciso partir a tempo.”
(Jean de la Fontaine)

Frase do dia 12/02

"A intenção é o poder que move o desejo". (Deepak Chopra)

Frase do dia 11/02

"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se a ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentir-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder. Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver." (Martin Luther King)

Frase do dia 10/02

"Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade". (Dalai Lama)

Frase do dia 09/02

Muitas vezes, dizer o que é preciso dizer é a coisa mais difícil do mundo. Nessa hora surge uma série de medos – a possibilidade de rejeição, de não ser mais querido, de dar tudo errado, de criar mal-entendido. É, a situação não é nada fácil. Mas, quando há o desejo de manter a evolução dos relacionamentos, às vezes vale a pena correr certo risco. Afinal, ouvir e falar, dar e receber, ajudar e ser ajudado, entender e ser entendido, são os fundamentos dos bons relacionamentos.
(por Brahma Kumaris)

Frase do dia 08/02

"Não chore pelas coisas terem terminado. Sorria por elas terem existido". (Luiz Boudakin)

Frase do dia 07/02

"Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez." (Shakespeare)

Frase do dia 06/02

"É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida". (Abraham Lincoln)

Frase do dia 05/02

"A comodidade começa como escrava e termina como senhora". (Khalil Gibran)

Frase do dia 04/02

"Os homens nunca sentem remorsos por coisas que estão habituados a fazer." (Voltaire)

Frase do dia 03/02

Tudo o que sabemos do amor, é que o amor é tudo que existe". (Emily Dickinson)

Frase do dia 02/02

"Não estrague aquilo que você tem, desejando o que não tem". (Epicuro)

Frase do dia 01/02

"Preocupação é um juros pago antecipadamente."
(W. R. Inge)

Frase do dia 31/01

"O sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas; é o que formula as verdadeiras perguntas."
(Claude Lévi-Strauss)

Frase do dia 30/01

"A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um ato de vontade."
(Gaston Courtois

Frase do dia 29/01

“A sorrir eu pretendo levar a vida, pois chorando eu vi a Mocidade perdida”.
(Cartola)

Frase do dia 28/01

"A confiança é a mãe dos grandes atos".
(Friedrich Von Schiller)

Frase do dia 27/01

"A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem pára em qualquer topada".
(Bob Marley)

Frase do dia 26/01

"O sentimento mais importante do ser humano é o amor. Mas eu defino como o mais positivo a esperança".

(Janete Clair)

Frase do dia 25/01

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".

(Cora Coralina)

Frase do dia 24/01

"A vida é uma viagem que deve ser feita não importando quão ruins sejam as estradas e alojamentos".

(Oliver Goldsmith)

Frase do dia 23/01

"Vocação é diferente de talento. Pode-se ter vocação e não ter talento, isto é, pode-se ser chamado e não saber como ir". (Clarice Lispector)

Frase do dia 22/01

"Deveríamos considerar perdido cada dia em que não tenhamos dançado pelo menos uma vez".

(Friedrich W. Nietzsche)

Frase do dia 21/01

“Quem pensa pouco erra muito”.

(Leonardo da Vinci)

Frase do dia 20/01

"Não é suficiente ter uma boa mente; o principal é usá-la bem".
(Renée Descartes)

Frase do dia 19/01

"Tornar-se o primeiro é mais fácil do que permanecer o primeiro.". (Bill Bradley)

Frase do dia 18/01


“ Um profissional da educação competente e humanista é aquele comprometido com a criação de Valores Humanos.”

Daisaku Ikeda

Frase do dia 16/01

Desperdiçamos o tempo, queixando-nos sempre de que a vida é breve. (Marquês de Maricá)

Frase do dia 15/01

"Vencer é um hábito. Perder também".

(Bud Hadfield)

Frase do dia 14/01

"O que sabemos fazer aprendemos fazendo".

(Aristóteles)

Frase do dia 13/01

"Deveríamos considerar perdido cada dia em que não tenhamos dançado pelo menos uma vez". (Friedrich W. Nietzsche)

Dislexia

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social.Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Disléxicos também geralmente soletram muito mal. Isto não quer dizer que crianças disléxicas são menos inteligentes; aliás, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população.A dislexia persiste apesar da boa escolaridade. É necessário que pais, professores e educadores estejam cientes de que um alto número de crianças sofre de dislexia. Caso contrário, eles confundirão dislexia com preguiça ou má disciplina. É normal que crianças disléxicas expressem sua frustração por meio de mal-comportamento dentro e fora da sala de aula.Portanto, pais e educadores devem saber identificar os sinais que indicam que uma criança é disléxica - e não preguiçosa, pouco inteligente ou mal-comportada.Algumas características:Dificuldades com a linguagem e escrita;Dificuldades em escrever;Dificuldades com a ortografia;Lentidão na aprendizagem da leitura;Haverá muitas vezes:disgrafia (letra feia);discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;Dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;Dificuldades para compreender textos escritos;Dificuldades em aprender uma segunda língua.Haverá às vezes:·Dificuldades com a linguagem falada;· Dificuldade com a percepção espacial;·Confusão entre direita e esquerda.

Site: http://www.dislexia.org.br/



O Cavalo e o Porco

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, precisa tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer !
- Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! ótimo, vamos um,dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico!
Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...
'Vamos matar o porco!'
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo
sucesso.
Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor?
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

AMADORES CONSTRUÍRAM A ARCA DE NOÉ E PROFISSIONAIS, O TITANIC.

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!!!


(Autor desconhecido) Caso alguém saiba quem escreveu, informe por favor, para que eu possa divulgar o nome.